Zanin I

Zanin I

Cristiano Zanin ocupará a vaga de Ricardo Lewandowski

Guilherme Baumhardt

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Não alimente esperanças de que Cristiano Zanin, advogado e amigo do atual presidente do Brasil, seja barrado pelo Senado, na indicação por uma cadeira no Supremo Tribunal Federal. Não, isso não irá ocorrer. Portanto, acostume-se com a ideia de termos mais um advogado do petismo (neste caso, do próprio Lula) sentado em uma das onze cadeiras mais importantes do Judiciário brasileiro. O primeiro foi Dias Toffoli, advogado do PT e que foi reprovado mais de uma vez em concursos para juiz de carreira.

Zanin II

Cristiano Zanin ocupará a vaga de Ricardo Lewandowski, que recentemente deixou a Corte e, para surpresa de ninguém, foi contratado pelos irmãos Batista (JBS) para atuar em um rumoroso processo. Lewandowski, segundo os bastidores de Brasília, foi uma indicação da falecida primeira-dama Marisa Letícia. Ao final, a dúvida que resta é: o que já era ruim ficará ainda pior?

Vergonha I

O link está na capa do site da Universidade Federal do Rio Grande do Sul: “Verificação Racial”. Ao acessar o link, o texto diz que “os ingressantes nos cursos de graduação das modalidades com reserva de vaga para pretos, pardos e indígenas (PPI) devem participar da sessão presencial de verificação de autodeclaração”. Chamem do que quiserem, mas por mais empolado que o nome seja, este absurdo não passa de um tribunal racial. A única coisa aceitável hoje seria cancelar a atual política de cotas raciais, mantendo apenas a reserva de vagas com critério social – que leva em consideração a renda do candidato

Vergonha II

Foi-se o tempo em que eu sentia orgulho da universidade em que estudei. A alegria foi pelo ralo ao ver que há gente disposta a ser uma espécie de juiz de fenótipos. A História traz situações parecidas. E nada honrosas.

La garantía soy yo

Prepare o bolso porque o histórico da Argentina não é nada bom. Segundo a imprensa do país vizinho, o lulopetismo encontrou o caminho que precisava para enviar o nosso dinheiro ao quebrado companheiro Alberto Fernández. Serão 35 bilhões de reais, emprestados pelo banco dos Brics. Os mais atentos perguntarão: desde quando a Argentina passou a fazer parte do grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul? Pois é, não faz. A instituição, agora presidida por Dilma Rousseff, pode, sim, emprestar recursos para outras nações, mas um dos integrantes precisa figurar como fiador. E, claro, Lula não deixaria o companheiro esquerdista em apuros! Ou seja, a Argentina, que deve dinheiro a rodo na praça, dificilmente honrará o compromisso. Logo, quem vai pagar a conta? Sim, eu, você, todos os brasileiros pagadores de impostos.

Perigo

Há um precedente aberto pelo STF (mais um) que acende a luz de alerta no campo. A história nos mostra que o movimento bandoleiro conhecido como MST não encontra respaldo no âmbito judicial. A horda invade propriedade privada, o dono da área ingressa na Justiça com uma ação de reintegração de posse que é, na maioria das vezes, prontamente atendida. Era assim. Nesta semana, áreas invadidas na Bahia não receberam a guarida prevista em lei (o direito à propriedade privada) graças a uma decisão do ministro Edson Fachin, um notório defensor do MST. O agro é um alvo, agora com respaldo supremo.

Covardia

Diante da insegurança jurídica de um país, uma indústria ou estabelecimento comercial pode fazer as malas e mudar de local. Não é fácil. Trata-se de um processo caro, oneroso, traumático, mas possível. Com o campo é diferente. Como um empresário rural faz em situação semelhante? Não há como embarcar uma fazenda em um avião ou navio cargueiro. Na melhor das hipóteses, leva-se o know how¸ a expertise. Quando escolhe o produtor rural como um inimigo a ser abatido, a turma do caos e da desordem revela sua índole. São covardes.

Dica

Especialmente aos pais e mães, mas também aos que pretendem ter filhos, deixo aqui a dica: procurem no YouTube pelo documentário “What is a Woman?” (O que é uma mulher?), produzido pelo comentarista político norte-americano Matt Walsh. Há, inclusive, uma versão com legendas em português. O material foi produzido em 2022 e expõe de maneira crua o que vem sendo feito com crianças (sim, crianças) nos Estados Unidos, quanto à identidade de gênero. Prepare a cabeça e o estômago. É revoltante. Em tempo: o colunista defende que todos são livres para fazerem das suas vidas o que bem entenderem, inclusive do ponto de vista de orientação sexual. Mas submeter crianças (que sequer despertaram para a puberdade) a cirurgias e tratamentos hormonais é uma agressão sem precedentes.


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