Bem-estar animal e cuidados com o meio ambiente e o clima em evidência na Expointer

Bem-estar animal e cuidados com o meio ambiente e o clima em evidência na Expointer

Palestras e atividades focam na sustentabilidade

Por
Danton Júnior

Produzir de forma sustentável tem se tornado um requisito cada vez mais importante na cadeia da carne bovina. Afinal, o consumidor tem se interessado em saber como os alimentos chegam à sua mesa, tanto no Brasil quanto no exterior. Ações que visam o cuidado com o meio ambiente, o bem-estar animal e o clima estão em evidência na programação da Expointer deste ano, seja por meio de palestras ou de atividades desenvolvidas pelas entidades participantes.

O foco em sistemas sustentáveis faz parte de novo posicionamento adotado neste ano pela Embrapa Pecuária Sul, de Bagé. Com isso, a empresa de pesquisa pretende desenvolver ações nas áreas de clima, ambiente e bem-estar animal e saúde e nutrição humanas. A ideia é levar essas informações para a sociedade, e não apenas para o produtor rural. Uma das ações previstas nesta edição da Expointer é a formalização de uma parceria entre Embrapa e Associação Brasileira de Angus, para fomentar a adoção de sistemas produtivos sustentáveis nos criatórios da raça em todo o Brasil. A meta é alcançar 12 mil pecuaristas nos próximos três anos.

Segundo o chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Flores Cardoso, a carne produzida a partir de sistemas sustentáveis possui características diferenciadas. O posicionamento da empresa de pesquisa agropecuária também abrange a questão climáticas, uma das principais preocupações de líderes globais na atualidade. Afinal, a seleção de animais geneticamente mais eficientes possibilita uma atividade com menor emissão de gases. “É todo um arranjo dos componentes que favorece a produção e também mitiga os efeitos no clima”, observa Cardoso. A própria Embrapa já demonstrou, em uma de suas pesquisas, que a altura das pastagens pode impactar positivamente no sequestro de carbono.

A 16ª edição da Jornada NESPro e o 5º Simpósio Internacional sobre Sistemas de Produção de Bovinos de Corte, que ocorrem de 8 a 9 de setembro durante a Expointer, irão contar com diversos painéis relacionados à sustentabilidade. O zootecnista Pedro Veiga Paulino, por exemplo, irá abordar o tema Caminhos Nutricionais para Novas Oportunidades na Bovinocultura e Carne do Bem. A sustentabilidade na cadeia produtiva da carne bovina será o assunto da palestra do médico veterinário Décio Coutinho, ex-secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura. Já o agrônomo Fábio Montossi, pesquisador do Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria do Uruguai, irá trazer a experiência do país vizinho na área. Outro painéis previstos também estão relacionados ao assunto, bem como ao futuro da pecuária de corte.

Para o professor Júlio Barcellos, coordenador do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (NESPro/Ufrgs), o foco na sustentabilidade é uma questão estabelecida pelos mercados, de modo que os consumidores demonstram preocupação com as formas de produzir. Além disso, a preservação do recurso natural é o principal recurso da atividade do pecuarista. Outro aspecto diz respeito aos insumos utilizados, de modo que o setor trabalha para que sejam gerados cada vez menos resíduos, com melhor aproveitamento do pasto e com a maximização da produção - que também são parâmetros de eficiência.

“Toda vez que aumentarmos a produtividade, usando melhor os recursos naturais nós preservamos esse recurso, e isso é sustentabilidade”, resume Barcellos. Porém, um sistema que não degrade o ambiente tende a desaparecer caso não haja um resultado econômico positivo. “Aquele criador que produz pouco e não tem resultado econômico, no sentido de não usar adequadamente os recursos pensando que está preservando, acaba sendo o grande degradador”, afirma Barcellos.

Entre as associações de criadores, a crença é de que a produção depende da sustentabilidade do seu ecossistema para que a "indústria a céu aberto" funcione. "Dependemos da natureza, das plantas, do clima, do meio ambiente. Então, se não tivermos um processo muito bem organizado em todos esses setores, não nos sustentamos", avalia o presidente da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), Eduardo de Souza Soares. O presidente da Associação Brasileira de Angus, Nivaldo Dzyekanski, acredita que a parceria a ser formalizada com a Embrapa Pecuária Sul representa geração de riqueza com responsabilidade e sustentabilidade, de modo a “construir o futuro para as próximas gerações”.

Pecuária valorizada

Momento da pecuária de corte é considerado positivo, com exportações em alta e preço do boi gordo ao redor de R$ 10,40 o kg/vv. Criadores acreditam que a Expointer, apesar das restrições na circulação do público, será um bom prenúncio para os remates de primavera. Assim como ocorreu no ano passado, a maioria dos eventos terá transmissão virtual pelas associações de raça.

 BrangusNa comparação com 2019, o número de animais de argola inscritos cresceu 63%. Além dos julgamentos, a programação conta com o painel "O Futuro é Brangus", no dia 5, às 14h, com transmissão pela internet. O leilão Noite dos Campeões ocorre no dia 6, às 19h, na Casa da Febrac. O selecionador Cristopher Filippon, do Paraná, será o jurado da raça. Uma das principais raças sintéticas do país, o Brangus é resultado da cruza do Angus com raças zebuínas. Entre suas características estão a adaptação a diferentes tipos de clima e a resistência ao carrapato. Foto: Guilherme Almeida / CP Memória

 AngusSegundo o presidente da Associação Brasileira de Angus, Nivaldo Dzyekanski, a maioria dos criadores ligados à entidade optou por participar da Expointer - o que não havia ocorrido no ano passado. “Seguiremos rigidamente os protocolos”, garante. Durante a exposição, será formalizada uma parceria com a Embrapa Pecuária Sul na área de sustentabilidade. “Todos temos a ganhar com isso. É geração de riqueza para o nosso país, com responsabilidade e sustentabilidade”, resume Dzyekanski. A associação da raça comemora o bom momento do programa Carne Angus, que cresceu 18,2% no primeiro semestre, e da venda de sêmen, que teve alta de 36,6% nos primeiros seis meses. Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

 CharolêsConhecido por ser um animal volumoso, com musculatura destacada, o Charolês foi durante muito tempo a principal raça bovina em Esteio. Nesta Expointer, ele retoma o protagonismo, tendo o maior número de animais de argola inscritos no gado de corte. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Charolês, Cesar Adams Cezar, a raça passou por um momento de reformulação e melhoramento, que resultou em animais com maior funcionalidade. “Havia um estigma de que era uma raça muito grande, tardia e com parto difícil. Com o melhoramento genético, conseguimos corrigir”, explica Cezar. Essa mudança deu-se sem que o animal perdesse suas principais características, que são o ganho de peso e a conversão alimentar. Os animais que estarão na Expointer representam criatórios dos três estados da região Sul. Os jurados serão Jorge Bangel e Jamil Deude Júnior. Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

 Devon: Todos os animais inscritos pertencem à Cabanha Boeck, de Encruzilhada do Sul. O criatório também havia representado a raça na edição de 2020, com o desfile de um casal de Devon na abertura oficial do evento. Os animais serão avaliados por jurados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Neste ano a associação da raça não conta com eventos como palestras, festa de premiação, leilão Top Devon e Vitrine da Carne. O restaurante estará a cargo da Parrilla Tierra del Fuego, de Porto Alegre, com cortes Devon em opções a la carte. Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

 Hereford e BrafordAs duas raças chegam à Expointer embaladas pelo sucesso da Exposição Nacional, ocorrida em maio, em Uruguaiana, no formato 100% virtual. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), Eduardo de Souza Soares, o evento garantiu o know-how necessário para transmissões on-line - ainda que a Expointer deste ano conte com a presença de público. Além dos julgamentos, a programação inclui lives que irão abordar a carne Hereford e os programas de melhoramento genético - tudo com transmissão pelos canais da associação. Na avaliação de Soares, o número de animais inscritos reflete o bom momento do agronegócio. “É o prenúncio de uma primavera de comercialização bastante próspera”, aposta. Foto: Guilherme Almeida / CP Memória

Retomada na ovinocultura

O bom momento vivido pela ovinocultura, com o preço do cordeiro a R$ 10,00 o kg e demanda em alta, se reflete no número de animais inscritos para esta Expointer. Tanto é que os ovinos estão entre os destaques da exposição, com 810 exemplares inscritos de 14 raças. "No ano de 2020 não paramos de produzir e investir em genética", observa o presidente da Arco, Edemundo Gressler.

 CorriedaleSegundo o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Corriedale, Silvio Lindner, a venda de carne tem crescido, enquanto o mercado da lã diminuiu, em função da menor demanda internacional. A carne tem equilíbrio entre fibra muscular e gordura, o que a torna saborosa e procurada. Um leilão ocorre no dia 7, às 19h. A programação também conta com o lançamento do Programa Arco Certificação de Lã Gaúcha, na quarta-feira. Foto: Guilherme Almeida / CP Memória

 TexelDescrito como altamente precoce e rústico, o Texel passou por uma transformação nos últimos dez anos, devido à abertura do mercado de importação de sêmen e embriões. “Com isso vieram novas genéticas e houve uma evolução muito grande”, explica o presidente da Brastexel, Ênio Muller. A raça vive um momento de grande procura em todo o Brasil, com a entrada de novos investidores no segmento. A venda de carne certificada de Texel deve avançar em 2022. A carne é considerada magra, musculosa, com pouca gordura e sabor suave. Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

 Suffolk: Os criadores estão focados no desenvolvimento do Suffolk brasileiro, misturando a qualidade do animal oriundo do Inglaterra com a sua adaptação ao clima tropical. “É uma raça com grande ganho de peso, precocidade muito alta e o ponto mais forte é a qualidade da carne”, descreve o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos Suffolk, Rafael Rodrigues. Os animais em exposição representam seis criatórios de quatro estados brasileiros. Foto: Guilherme Almeida / CP Memória

 Ile de France: A feira marca o retorno da raça a Esteio, após a ausência na Expointer Digital de 2020. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ile de France, Rafael Paim, a criação vive um momento importante, já que a ovinocultura apresentou uma retomada significativa nos últimos tempos. “Por ser uma das principais raças de carne, ela entrou nesse boom, destacando-se em todo o país”, avalia. O leilão ocorre dia 8, às 17h. Foto: Guilherme Almeida / CP Memória

 Hampshire DownSegundo o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Hampshire Down, Samuel Carnesella, há uma boa perspectiva para a Expointer, com 66 inscritos, número maior que a média dos últimos três anos. O presidente também afirma que a maior procura se dá por ser uma raça utilizada para cruzamento industrial, com precocidade dos cordeiros e em que o macho passa até 88% de suas características para os descendentes. Uma das novidades da feira é a presença de animais de Santa Catarina. O leilão ocorre dia 8, com 20 animais à venda. Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

Produção de leite encarece

O preço do leite, hoje em cerca de R$ 1,70 o litro, registrou aumento em relação ao ano passado – em agosto de 2020, a cotação era de R$ 1,50. Porém a elevação nos custos de produção, em especial com a alimentação dos animais, é o fator que mais causa preocupação aos produtores gaúchos. O preço do milho disparou e está acima de R$ 90,00. Além disso, as últimas estiagens dificultaram ainda mais a alimentação, comprometendo a produção de silagem e as pastagens. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o custo operacional da atividade aumentou em 11% no primeiro semestre deste ano. 

 Holandês: O Gado Holandês conta com 140 exemplares, que representam 19 expositores de 16 municípios gaúchos. Além de participarem da feira, os animais também poderão ser inscritos no concurso leiteiro, que irá revelar os vencedores no dia 7 de setembro. O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando), Marcos Tang, afirma que a entidade terá programação cheia. O julgamento dos animais, nos dias 8 e 9, ficará a cargo de Cláudio Aragon, que já foi jurado em feiras de todo o Brasil. “O momento até é bom em termos de remuneração, mas estamos muito alertas porque não suportaríamos uma baixa (no preço do leite)”, afirma Tang. Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

 Gir LeiteiroO interesse pela utilização dos touros Gir Leiteiro nos cruzamentos, em especial com o Holandês, tem se expandido. Isso tem possibilitado um bom fluxo de comercialização de genética. Mais otimistas, os criadores estão investindo em biotecnologias de reprodução e de melhoramento genético. O Gir Leiteiro se destaca por sua rusticidade, longevidade produtiva e reprodutiva, enquanto que a principal característica do Girolando é a versatilidade. Foto: Fabiano do Amaral / CP Memória

 JerseyA raça chega a Esteio embalada pelo bom desempenho nos últimos leilões, com valores em alta e boa demanda pelos animais. Em relação ao ano passado, o valor nominal do leite chega a estar 40% acima, porém os custos também subiram bastante, especialmente com a alimentação animal. Segundo o presidente da Associação de Criadores de Gado Jersey do Rio Grande do Sul (ACGJRS), Claudio Nery Martins, o concentrado representa hoje cerca de 58% do valor obtido com a venda de cada litro de leite. A programação conta novamente com o concurso de sólidos, com análises a cargo da Embrapa. O teor de proteína do leite oriundo da raça ultrapassa os 14%. Foto: Guilherme Almeida / CP Memória

Murray Grey estreia

Criador enxergou no animal uma eficiente ferramenta para cruza com o zebuíno Nelore. Foto: Gustavo Rafael / Divulgação / CP Memória

A raça bovina estreante desta Expointer tem origem na Austrália e uma história centenária. Os primeiros registros do Murray Grey datam do início do século 20, no Vale do Rio Murray. Caracterizado pela pelagem prateada, o animal é resultado do cruzamento entre o Aberdeen Angus e o White Shorthorn. No Brasil, os primeiros exemplares chegaram em 2013, importados via Argentina. O responsável pela importação, Luiz Carlos Ardendhy Sobrinho, hoje preside a Associação Brasileira de Murray Greu e Greyman (ABMGG). 

Criador de gado em Palmeira das Missões, Ardenghy trabalhava inicialmente apenas com a raça Angus, mas viu no Murray Grey uma eficiente ferramenta de cruzamento com o zebuíno Nelore, do Centro-Oeste brasileiro. De acordo com ele, a demanda tem sido grande, tanto por animais quanto por sêmen. Hoje a raça conta com animais puros de origem e cruzados em Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e Rondônia, além do Rio Grande do Sul. “A raça tem como característica a docilidade, a pelagem clara, pigmentação escura, precocidade e uma carne reconhecida como premium no mundo inteiro”, afirma o dirigente. 

O animal também chama a atenção pelo porte. Os bois costumam ser comercializados aos 24 meses com média de 590kg, com rendimento de carcaça de quase 54%. O peso dos novilhos de 15 a 18 meses oscila entre 420kg e 450kg. A carne, segundo o dirigente, possui mais marmoreio e menos graxa subcutânea, o que reflete no sabor. Os dez animais inscritos para essa edição da Expointer são oriundos das cabanhas Guarita e Missioneira, ambas de Palmeira das Missões. O julgamento ocorre no dia 7, a cargo do criador Flávio Montenegro Alves. 

 Mistos: Os bovinos de dupla aptidão (leite e carne) estão representados pelas raças Normando (27), Pardo Suíço (3) e Simental Fleckvieh (70). O presidente da Associação de Criadores da Raça Simental Fleckvieh, Eduardo Borges de Assis, afirma que tanto o Simental quanto o sintético Simbrasil chegam à Expointer embalados pelo bom desempenho na exposição nacional, em julho, que foi totalmente virtual. A raça Normando terá seu julgamento e entrega de prêmios no dia 6 de setembro. Foto: Guilherme Almeida / CP Memória

 Búfalos: Os animais em exposição pertencem à Cabanha da Herdade, de Gravataí. No “dia do búfalo”, 9 de setembro, está programado um leilão virtual. Fundada há 43 anos, a Associação Sulina de Criadores de Búfalos (Ascribu) será presidida, pela primeira vez, por uma mulher, a médica veterinária Desireé Hastenpflug Möller, de 33 anos. “Acredito muito no potencial dos produtos que o animal nos oferece: carne e leite”, afirma. Foto: Alina Souza / CP Memória

 Zebuínos: A raça com o maior número de animais é a Brahman (foto acima), com 22. Ao todo, a criação zebuína estará representada por 73 animais, incluindo as raças Gir, Guzerá, Nelore, Tabapuã e Indubrasil. Os julgamentos ocorrem no dia 6 de setembro. De manhã serão julgadas as raças Brahman e Gir Dupla Aptidão e, à tarde, o Indubrasil e o Guzerá. O jurado responsável é Antônio Garcia Silva Nascimento. Segundo o gerente executivo da Associação dos Criadores Gaúchos de Zebu (ACGZ), Nathã Carvalho, o momento é de crescimento da demanda por reprodutores, o que, somado à demora na confirmação do evento, fez com que a participação dos animais ficasse reduzida. Foto: Alina Souza / CP Memória

Promessa de emoção

Os equinos estão representados nesta edição da Expointer por 607 animais de nove raças diferentes. Como de costume, o maior contingente é da raça Crioula, com 260 animais. Mas também estão representados na feira animais das raças Mangalarga (108), Árabe (74), Quarto de Milha (50), Campeiro (31), Percheron (19), Appaloosa (8) e Paint Horse (7), além dos Pôneis (50). A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) ajustou sua programação após o anúncio da Expointer, de modo a marcar presença na exposição. “É uma parceria de anos”, justificou o vice-presidente de Exposições e Provas Morfológicas, Eduardo Móglia Suñe. 

 Mangalarga: Entre as atrações da raça, estão as provas infantil, de andamento, tambores e balizas e os julgamentos morfológicos. Segundo o presidente do Núcleo Mangalarga RS, Hugo Anélio Lipp Farias, “a raça está bem, é bastante procurada, tem muitos criadores novos chegando, que, inclusive, vão trazer animais pela primeira vez”. O presidente também afirma que a raça é dócil, serve para todos os tipos de atividades e se adapta muito bem ao mercado de hoje. Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

 Quarto de Milha: Segundo o presidente do Núcleo Sul de Criadores de Cavalo Quarto de Milha, Rodrigo Beduschi, a raça passa por um excelente momento, com provas por todo o Brasil. Os cavalos chegaram no dia 4 de setembro e a conformação ocorre na quinta-feira, dia 9. “Vai ser em número reduzido, tanto de pessoas quanto de animais, mas vamos estar ali para fazer bonito”, diz o presidente. Ele espera uma boa participação da raça, uma vez que proprietários e criadores de cavalos estão ansiosos com a retomada das provas. Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

 Crioulo: Neste ano, a final do Freio de Ouro ficou de fora da Expointer, e irá ocorrer de 27 de setembro a 3 de outubro, no Parque Assis Brasil. Última seletiva para a disputa, a Classificatória Aberta teve início no dia 31 de agosto e se encerra neste domingo (5), durante a feira. Trata-se da última oportunidade para os conjuntos se classificarem para a final do ciclo de 2021. Uma novidade é a 1ª Supercopa do Proprietário, que ocorre nos dias 6 e 7 de setembro. O objetivo foi implementar uma prova acessível a todos, independentemente do grau de equitação e competitividade. A Morfologia ocorre de 8 a 11 de setembro. Foto: Fagner Almeida / ABCCC / CP

 Árabe: Há provas da raça em todos os dias da Expointer. A programação conta com atrações como a Copa Cavalo Função, prova feminina e a final do campeonato Domados do Pampa, que acontece na sexta-feira, dia 10 de setembro. “Está ponto a ponto sendo disputado, os cavalos estão num nível bem legal de provas, de apresentação, então só mesmo na sexta- feira a gente vai saber quem vão ser os campeões”, diz a presidente da Associação Gaúcha de Criadores de Cavalo Árabe, Fernanda Pacheco Prates Camargo. A prova carro contra cavalo ocorre no dia 11 de setembro. Foto: Betta Fernandez / Divulgação / CP

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895