Alimentar para produzir

Alimentar para produzir

Cadeias da pecuária buscam alternativas para suprir necessidades nutricionais dos rebanhos

Por
Nereida Vergara

O ano de 2020 e os primeiros meses de 2021 se configuraram como um grande desafio para o pecuarista brasileiro, cuja atividade depende essencialmente da capacidade do produtor de nutrir seus rebanhos. O consumidor de carnes e de produtos derivados de criações – como leite e ovos – exige qualidade, mas tem interesse cada vez maior no bem-estar dos rebanhos, na sanidade e na segurança alimentar. Tais premissas vêm mobilizando especialistas em nutrição animal na busca das melhores alternativas de alimentação para cada espécie, com vistas ao aumento da produtividade e à mitigação dos custos.

No ano passado, as exportações de carnes do Brasil bateram recordes: 36,1% a mais para as suínas, 14,9 % a mais para as de aves e 8% a mais para as bovinas. No mesmo período, os insumos para o funcionamento dessas cadeias valorizaram de forma nunca vista: o milho chegou a subir 60%, ultrapassando a barreira dos R$ 80,00 a saca; e a tonelada do farelo de soja acumulou alta de 92%. Somado a isso, duas estiagens em sequência elevaram a carência de milho na Região Sul, maior produtora de suínos e aves do país.

“Precisamos buscar uma saída para esta situação, não é possível que justamente quando as portas do mundo se abrem para a proteína animal brasileira nós tenhamos de frear nossa produção por falta de alimento para os rebanhos”, adverte o presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra. O dirigente lidera, desde o começo de 2021, um movimento para que os Estados do Sul aumentem a produção do milho e invistam nas culturas de inverno com aplicação na nutrição animal. Segundo Turra, 72% da produção de aves e suínos do Brasil está concentrada no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sendo que especialmente os dois últimos enfrentam dificuldades históricas para se abastecer de milho. “Podemos aumentar a nossa produtividade de cereais como trigo, aveia, cevada, triticale, que sempre foram alternativas para a alimentação animal, mas que agora ganharam caráter de necessidade”, complementa. O Projeto Duas Safras, que reúne a ABPA, a Farsul, a Embrapa e outras instituições do Estado e de Santa Catarina, já trabalha no sentido de proporcionar condições para o investimento nas culturas de inverno.

Na última Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em outubro de 2020, o rebanho bovino nacional era de 214,7 milhões de cabeças; o suíno, de 40,6 milhões; o de galináceos, de 1,5 bilhão; e o de galinhas, de 249 milhões. Deste contingente, a bovinocultura de corte é a menos dependente das rações formuladas, em todo o país. De acordo com apontamentos do Relatório Anual da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) do ano passado, 14% dos bovinos abatidos foram terminados em sistemas de confinamento (com comida exclusiva no cocho) e 86% parcial ou totalmente em pastagens nativas e cultivadas.

Pesquisadores das Embrapas Suínos e Aves, Pecuária Sul, Trigo e Gado de Leite trabalham em experimentos na área de nutrição animal que objetivam atender as necessidades do momento, mas também a eficiência da pecuária a longo prazo, com a produção de animais mais produtivos com menos oferta de alimento. A pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, de Bagé, Renata Suñe, pontua que a alimentação adequada permite que o animal manifeste suas melhores características genéticas. Já se avança, diz ela, para estudos de nutrição fetal como forma de melhorar ainda mais a performance nas criações. “Descobrimos que a alimentação adequada das vacas prenhas influencia nas características produtivas de seus filhos, como a qualidade de carcaça, a deposição de gorduras e até mesmo a fertilidade, no caso das fêmeas”, ressalta.

Teresinha Marisa Bertol, da Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia (SC), relata que a expressiva alta do preço dos insumos nos últimos dois anos acelerou os estudos sobre a aplicabilidade nutricional dos cereais de inverno na alimentação de suínos e frangos de corte. A pesquisadora estima que o déficit de milho na Região Sul já chegue a 7 milhões de toneladas, o que ameaça a sobrevivência das agroindústrias por falta de suprimento de matérias-primas. “O que nós queremos é reunir informações seguras para que os nutricionistas tenham condições de estabelecer fórmulas que não coloquem em risco a produtividade esperada quando usados o trigo e outros grãos de inverno no lugar do milho e do farelo de soja”, ressalta.

“Na sociedade humana, há pessoas que comem menos do que outras e ganham mais peso, com os animais é a mesma coisa”, compara a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, de Juiz de Fora (MG), Mariana Magalhães Campos, que conduz na unidade estudos de eficiência alimentar em vacas leiteiras.

 

Pasto e cocho eficientes

Bovinocultura de corte ainda tem no pastejo sua fonte principal de nutrição e usa o confinamento para concluir a engorda com mais precisão

Testes de eficiência alimentar, como este, da raça Angus,  fornecem subsídios para criadores melhorarem a relação entre consumo, ganho de peso e qualidade do animal. | Foto: Felipe Rosa/Divulgação

O Rio Grande do Sul tem tradição na criação de bovinos de corte e conta com um rebanho estimado em 13 milhões de cabeças. O aquecimento gradual dos preços da carne e o aumento da demanda internacional, principalmente a partir de 2020, incrementaram o interesse pela atividade e aceleraram o investimento em formas de manejo que proporcionem maior produtividade, precocidade nos abates, sustentabilidade e redução de custos.

Três caminhos têm sido adotados pelos produtores: a ampliação das áreas de pastejo, onde se inclui a adoção da Integração Lavoura e Pecuária (ILP), que alterna a implantação de pastagens com o cultivo de grãos como soja e milho; a terminação de animais em confinamento, com eficiência e precisão no ganho de peso; e o semiconfinamento, no qual o animal é criado a pasto até uma determinada idade e depois passa a ser alimentado apenas no cocho até concluir a engorda.

A professora de Forragicultura do curso de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e coordenadora do Laboratório Pastos e Suplementos na instituição, Luciana Pötter, ressalta que a forma mais barata de alimentar o rebanho bovino ainda é o pastejo direto, nativo ou cultivado. Há pelo menos 20 anos, garante, a nutrição destes animais está em estudo, não só no que diz respeito à suplementação, mas também quanto à qualificação do pasto.

Luciana observa que, no inverno, as pastagens nativas são insuficientes na oferta de alimento, uma vez que a maior parte das espécies são de crescimento de verão. “A ampliação das áreas plantadas com soja e a possibilidade de cultivar pastagens nestes espaços, entre uma safra e outra, passou a garantir que os animais tenham nutrição adequada o ano todo e de alta qualidade”, exemplifica. O acréscimo da suplementação, em confinamento ou semiconfinamento, se tornou necessário, de acordo com Luciana, para assegurar ao pecuarista a constância da oferta de animais para o abate e também para antecipar a terminação do gado sem prejuízo no peso de carcaça.

Conforme dados do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (NESPro), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), a idade média de abate de bovinos no Estado, que há alguns anos era de 36 meses, hoje está em 24 meses. Em sistemas de pastejo, o ganho de peso varia entre 600 gramas e 1,5 quilos por dia, dependendo da época do ano e do valor nutricional da pastagem oferecida.

Experimentos mais recentes confirmam a tendência de uso do confinamento, mesmo em um cenário em que o preço dos insumos para a formulação de rações está alto. Tecnologias de gerenciamento nutricional para o gado confinado permitem aferir quais animais engordam mais comendo menos e que influência a alimentação oferecida tem no desenvolvimento deles. Desde 2018, a Associação Brasileira de Angus promove um teste anual de Eficiência Alimentar, analisando o impacto da dieta em 20 touros da raça. O teste foi feito em parceria, inicialmente com a Ufrgs e, desde o ano passado, com a Embrapa Pecuária Sul, de Bagé. Segundo o gerente de Fomento da associação, Mateus Pivato, na última edição, os touros que participaram da prova consumiram diariamente, durante 90 dias, uma média de 20,73 quilos de matéria seca, ganhando, por dia, uma média 2,07 quilos de peso.

 

Custo disparou em 2020

Avicultura terá de buscar novas fontes  de suprimento e apostar na precisão das formulações que utiliza. | Foto: Lucas Scherer Cardoso/Divulgação

Suínos consumiram 34 milhões das 77,7 milhões de toneladas de rações produzidas no Brasil em 2020. | Foto: Lucas Scherer Cardoso/Divulgação

As cadeias produtivas de frangos e suínos foram as mais impactadas ao longo do ano passado pelos custos da alimentação. De janeiro de 2020 a janeiro de 2021, o custo de produção dos frangos aumentou 48,3% e o de suínos, 48,84%. Em ambos os casos, conforme os índices apurados pelo Centro de Inteligência em Aves e Suínos, da Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia (SC), os gastos com nutrição representaram mais de 75% do total. Sendo dependentes de grãos como a soja e o milho, cujas cotações não devem recuar no curto prazo, o caminho para a suinocultura e a avicultura passa pela “reinvenção”, diz o professor universitário, doutor em Nutrição Animal, especialista em nutrição de aves e diretor da Cargill Alimentos, Antônio Mário Penz Júnior.

Penz entende que a avicultura vai ter de se ajustar para conviver com a nova realidade dos grãos, não apenas buscando fontes alternativas de suprimento, como é o caso do trigo e dos cereais de inverno, mas também apostando na precisão das formulações que utiliza. Ele afirma que, no futuro, as agroindústrias devem examinar a possibilidade de otimizar o uso do alimento de forma específica para machos e fêmeas, uma vez que cada categoria tem uma velocidade de crescimento. Hoje, conforme o professor, as fórmulas são estabelecidas com uma margem de segurança e aplicadas sem distinção de sexo.

Em média, um frango de corte consome 5,6 quilos de ração para atingir o peso ideal de abate, de 3,2 quilos, por volta dos 40 dias de vida. Um suíno, para atingir o peso médio de 120 quilos em seis meses, necessita de cerca de 300 quilos de ração por mês. Penz frisa que milho e soja são os principais ingredientes das rações animais em todo mundo e que o uso de fontes alternativas na composição é limitado. “Podemos sim usar trigo, farelo e quirera de arroz, por exemplo, mas estes são recursos sazonais, que ainda não estão disponíveis para o sistema o ano todo”, observa. Dos 77,7 milhões de toneladas de rações produzidas no Brasil em 2020, 34 milhões de toneladas foram para a produção de frangos e 18 milhões de toneladas para a produção de suínos, contabiliza o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). A entidade afirma que, mesmo com a alta nos insumos e a redução no alojamento de animais que alguns setores adotaram, o crescimento no volume produzido foi de 5% em relação a 2019.

A produção de frango no Rio Grande está baseada 100% nas integradoras, a maioria cooperativas de produtores. A Languiru, com sede em Teutônia, é uma delas. O superintendente Industrial e de Fomento da cooperativa, Fábio Loenhardt, admite dificuldades desde o ano passado para encarar os preços dos insumos, os quais elevaram o custo de produção do quilo vivo do frango de R$ 2,70 no início para R$ 4,50 no final de 2020; e o do suíno de R$ 3,80 para R$ 5,50. “Para este ano, nos antecipamos e já compramos todo o milho que será necessário para manter nossa fábrica de rações”, diz. A unidade de rações, localizada no município de Estrela, processa por mês 35 mil toneladas de fórmulas, destinadas à produção de frangos e aves, prioritariamente, mas também para o gado de leite.

A Languiru abate em torno de 150 mil frangos por dia e 1,7 mil suínos. Com a alta nos custos, reduziu em 25% o alojamento de aves, mas manteve o de suínos por ser uma cadeia mais longa e complexa de ser retomada.

O nutricionista responsável pela fábrica de rações, Cristian Nied, explica que as fontes alternativas de insumos, como os cereais de inverno, já são usadas. No entanto, ressalta que há um conjunto de exigências nutricionais que não permitem tirar o milho e a soja dos compostos, uma vez que são, respectivamente, responsáveis pelas necessidades de energia e proteína dos animais.

 

Estudo vai indicar potencial de conversão do alimento do gado leiteiro

Ao contrário da pecuária de corte, a pecuária leiteira é dependente da alimentação no cocho. O Centro de Inteligência do Leite, da Embrapa Gado de Leite, de Juiz de Fora (MG), apurou uma alta de 29,1% no custo de produção do leite entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021. Segundo a Embrapa, entre 50% e 60% destes custos correspondem aos alimentos. A pesquisadora Mariana Magalhães Campos conduz na unidade estudos de eficiência alimentar que objetivam identificar nas vacas das raças Girolando e Gir Leiteiro o potencial de conversão do alimento nas fases de cria, recria, pré-parto, lactação e período seco. “O mapeamento deste potencial vai ser disponibilizado para as centrais de inseminação e produção de embriões”, adianta Mariana. Isso permitirá que, no futuro, os criadores possam encontrar material genético para melhoramento de seu rebanho no que se refere a produtividade. Nestas centrais, esclarece a pesquisadora, já existe material genético com outras características de melhoramento, como a resistência a parasitas, produção de sólidos e conformação física.

“A seleção de animais com maior eficácia alimentar vai contribuir para sustentabilidade dos sistemas de produção”, complementa o pesquisador Thierry Ribeiro Tomich, referindo-se à diminuição da emissão na atmosfera do CH4, o gás metano. Diferente dos animais monogástricos (que possuem apenas o estômago), a digestão dos ruminantes utiliza a fermentação, possibilitando o aproveitamento da celulose como alimento, o que leva à emissão de metano na atmosfera. “A nutrição de precisão visa também mitigar essas emissões, já que quanto mais eficiente na conversão do alimento e na produção de leite e carne for o bovino, menor será emissão de CH4 por produto gerado”, constata Tomich.

Dedicado à pecuária de leite há quase 50 anos, o agrônomo e produtor João Lemke, de São Lourenço do Sul, sentiu no bolso os impactos da alta de preços nos insumos durante o ano passado. O prejuízo só não foi maior porque a propriedade de 110 hectares é autossuficiente na produção de milho grão e milho silagem. Com 126 vacas da raça holandesa, Lemke obtém uma produção anual de 500 mil litros de leite. “A nutrição é o elemento principal na pecuária em geral e na leiteira em particular”, afirma. “Uma vaca bem nutrida tem uma vida reprodutiva longa, podendo chegar a sete ou oito crias antes de ser descartada.”

De acordo com Lemke, a oferta de ração varia de acordo com a fase em que o animal está, mas ele estima que fique na média de dez quilos por dia. “Neste ano, a situação vai ser menos crítica porque devo colher uns 200 sacos de milho grão e em torno de 50 toneladas de milho silagem por hectare”, prevê o produtor, que reserva 65 hectares da propriedade para o plantio. Como alternativa aos custos altos com alimentação, Lemke iniciou em 2021 um negócio de terminação de terneiros da raça Holandesa para o abate. “É um animal que tem pouca tradição para aproveitamento da carne, mas a qualidade é tão boa quanto a de outras raças”, sustenta, assegurando que terá mercado para colocar sua produção.

 

Duelo entre mitos e informações

Uso de hormônio em frangos, resquícios de agrotóxicos e fertilizantes em bovinos e contaminação por medicamentos geram mitos e informações que seguem sendo questionados pelo consumidor e motivam esclarecimentos de estudiosos

Aves metabolizam cada vez melhor as rações. | Foto: Lucas S. Cardoso/Embrapa

Existem informações que se perpetuam entre consumidores de proteína animal e entre os críticos a este consumo que seguem sendo invocadas mesmo que a ciência e a legislação contraponham sua veracidade. A mais conhecida é a de que os hormônios fazem parte da nutrição de aves (e mesmo de outras espécies) e que eles seriam os responsáveis pelos frangos crescerem rápido e com coxas suculentas. A Instrução Normativa Nº 17 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), de 2004, proíbe a “administração, por qualquer meio, na alimentação e produção de aves, de substâncias com efeitos tireostáticos, androgênicos, estrogênicos ou gestagênicos”. O Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes, adotado pelo Mapa desde a década passada, também monitora a presença de substâncias – de medicamentos a agrotóxicos – em animais abatidos, leite e ovos, entre outros, estabelecendo limites considerados seguros pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) à saúde humana.

O professor universitário, doutor em Nutrição Animal, especialista em nutrição de aves e diretor da Cargill Alimentos, Antônio Mário Penz Júnior, explica que o avanço na produção de aves de corte é fruto de anos de seleção genética, que resultaram em animais que metabolizam cada vez melhor as rações e, por isso, crescem mais rápido. Penz destaca que a ideia de que se aplica hormônios de crescimento nas aves é inverídica e econômica e tecnicamente inviável. “O hormônio, para ter resultado, precisa ser injetado individualmente, o que é uma tarefa impossível diante da produção que se atinge, de bilhões de aves de corte”, esclarece.

Segundo o professor titular da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), David Driemeier, que atua no Setor de Patologia Veterinária, não se trata de negar a existência de resíduos nas carnes, mas sim de se reconhecer a baixa toxicidade deles para o ser humano. Driemeier afirma que animais intoxicados por metais como chumbo e cobre, por plantas ou por pastagens excessivamente adubadas e mesmo pelo uso de medicamentos para o trato de doenças inerentes à pecuária são permanente objeto de estudo. “Mas quando os níveis de ingestão causam um quadro de contaminação grave os animais morrem”, diz.

O pesquisador pondera que, para que esses resíduos provoquem algum prejuízo à saúde humana, seria necessário consumir grandes volumes de carne de forma sistemática. “É  pouco provável que a alimentação oferecida aos animais cause doença num ser humano, até porque o produtor já tem conhecimento  e não coloca em risco sua atividade”, diz. Driemeier acrescenta que o ciclo curto de vida dos animais de interesse pecuário e o fato de  não serem carnívoros não predispõe ao mecanismo de bioacumulação de metais pesados. Lembra, ainda, que a fiscalização sanitária dos frigoríficos impede que animais doentes entrem na cadeia alimentar.

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895