Facebook e Google estendem proibição de anúncios políticos contra desinformação nos EUA
Decisão impedirá estas publicações em segundo turno da eleição para o Senado na Geórgia
publicidade
Facebook e Google estenderam suas proibições de publicar anúncios políticos nos Estados Unidos em meio à desinformação que circula on-line para reforçar as denúncias de fraude feitas pelo presidente Donald Trump sobre sua derrota para Joe Biden.
O gerente de Produtos do Facebook, Rob Leathern, anunciou na quarta-feira à noite que o gigante da mídia social manterá a proibição de difusão de anúncios eleitorais por um período não especificado, enquanto se aguarda a certificação oficial dos resultados da eleição presidencial em 3 de novembro.
Veja Também
- YouTube apresenta falha e fica fora do ar em todo o mundo
- Sony lança PlayStation 5 e inicia a batalha com o novo Xbox da Microsoft
- Brasil pode participar de acordo para barrar 5G da Huawei, diz subsecretário dos EUA
"Estamos estendendo, temporariamente, uma série de medidas que implementamos para proteger o processo eleitoral", tuitou Leathern. "Todos no Facebook e no Instagram nos Estados Unidos continuam a ver as hashtags que estamos colocando nas postagens dos candidatos, dizendo que Biden é o vencedor projetado", completou.
O Google também estendeu sua proibição, de acordo com a imprensa americana. Leathern reconheceu que a medida impedirá a publicação de anúncios eleitorais no Facebook para o segundo turno da eleição para o Senado que será realizado na Geórgia, essencial para determinar o equilíbrio do poder político nesta Casa. "Sabemos que as pessoas estão decepcionadas", acrescentou.
"Não temos capacidade técnica de curto prazo para ativar anúncios políticos por estado, ou anunciante, e também estamos comprometidos em dar aos anunciantes políticos igual acesso às nossas ferramentas e serviços", explicou Leathern sobre esta medida que despertou críticas de democratas e de republicanos.