Grupo Lume, irmãs Cola e texto de Samir Yazbeck na programação cênica

Grupo Lume, irmãs Cola e texto de Samir Yazbeck na programação cênica

"O Que Seria de Nós Sem as Coisas Que Não Existem", "Colas Show" e "Tectônicas" são espetáculos com transmissão gratuita

Correio do Povo

Tectônicas" estreia hoje gratuitamente, às 20h, no Youtube do Sesi-SP, onde ficará disponível até o final do ano

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O 12º Circuito Sesc de Artes segue com intensa programação até o próximo domingo, transmitida gratuitamente pelos canais do #EmCasaComSesc (instagram @sescaovivo e Youtube Sesc SP). Hoje, às 19h, o grupo Lume apresenta "O Que Seria de Nós Sem as Coisas Que Não Existem", de Norberto Presta. Três chapeleiros-cientistas aposentados, ajudados por um jovem aprendiz, se reúnem na madrugada silenciosa de uma antiga fábrica para construir o "chapéu perfeito". Às 21h, as gêmeas Thais e Tatiane Cola levam a arte do malabarismo ao grande público em "Colas Show", valendo-se da linguagem cômica e desconstruindo conceitos machistas dentro de um meio predominantemente masculino. 

Samir Yazbeck assina o texto e Marcelo Lazzatatto, o texto de "Tectônicas", que estreia hoje gratuitamente, às 20h, no Youtube do Sesi-SP, onde ficará disponível até 20 de dezembro. O espetáculo parte da obsessão de Jorge (André Garolli), um usineiro paulista, por punir Marcelo (Sidney Santiago Kuanza), que teria agredido sua filha, Fabíola (Maria Laura Nogueira). Ele investiga como esse ódeio, que ignora os ritos da justiça institucional, contamina as relações mais íntimas do protagonista e estrutura a nossa sociedade, provocando uma espiral de violência que revela a face mais opressiva do patriarcado brasileiro. “Tectônicas pretende estimular uma reflexão sobre o nosso momento histórico, em que a violência tem preponderado tanto nas relações pessoais quanto nas sociais. Um convite à percepção de que não somos apenas as vítimas de um sistema que condenamos, mas os seus agentes e muitas vezes os seus algozes.”, explica o autor, Samir Yazbek.

A narrativa é conduzida de forma épica por Dolores (Sandra Corveloni) e Alfredo (Mauro Schames), familiares já mortos do usineiro, metaforizadas nas "tectônicas" (título da peça), palavra de origem grega (“tektoniké”) que significa “a arte de construir”, remetendo às placas que vivem recriando a paisagem da Terra. “Por meio da dialética criada entre passado e presente, pretende-se investigar não apenas como o primeiro determina o segundo, mas como o segundo pode redimensionar o significado do primeiro – daí o sentido da personagem Dolores (mãe de Jorge), que, embora já morta, pretende comunicar-se com o público, utilizando-se da metáfora das tectônicas, inspirada no universo da geologia”, completa o autor.

 






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