"Herança maldita do petismo", diz secretário de Cultura sobre incêndio na Cinemateca
Galpão do órgão, localizado em São Paulo, pegou fogo nessa quinta-feira
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O secretário especial de Cultura, Mário Frias, que se encontra em Roma, na Itália, utilizou as redes sociais nesta sexta-feira para rebater as críticas de sua viagem e afirmou que o estado em que recebeu a Cinemateca “é uma das heranças malditas do governo apocalíptico do petismo”. “O estado que recebemos a Cinemateca é uma das heranças malditas do governo apocalíptico do petismo, que destruiu todo o estado para rapinar o dinheiro público e sustentar uma imensa quadrilha de corrupção e sujeira criminosa”, disse.
“O trabalho que estamos fazendo é de reconstrução dos equipamentos culturais, que foram completamente destroçados pelas antigas gestões, que visavam usar as verbas públicas da cultura para compra de apoio político da elite artística”, acrescentou.
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As declarações foram dadas após o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) criticá-lo por estar em Roma enquanto um incêndio atingiu, na tarde desta quinta-feira, um galpão da Cinemateca Brasileira, na capital paulista. Os bombeiros receberam o chamado de fogo por volta das 18h, mesmo momento em que se iniciava a sessão de abertura da conferência dos ministros da Cultura em Roma.
Não tivessem feito isto, teríamos verba para criar mil novas Cinematecas.
— MarioFrias (@mfriasoficial) July 30, 2021
A edificação comercial abriga o acervo fotográfico da Cinemateca Brasileira, responsável pela preservação do maior acervo audiovisual da América Latina.
Viagem x Itália
Frias viajou para a Itália na última quarta-feira. Participam da comitiva o ministro de Turismo, Gilson Machado, e o secretário nacional de Fomento e Incentivo à Cultura, André Porciuncula, braço direito de Frias, entre outros.
Nesta quinta-feira, às 18h, participaram da sessão de abertura da conferência dos ministros da Cultura dos países do G20. Machado usou as redes sociais para compartilhar uma foto dos três e rebater as críticas.“Este é um governo que está unido para valorizar a Cultura. Reafirmaremos, no G20, nosso ideal sagrado: o de que a cultura não será rebaixada na panfletagem política/partidária de uma pequena elite sindical arrogante. O artista brasileiro é muito maior que tudo isso”, afirmou o ministro.