Arte contemporânea indígena em exposição no MACRS

Arte contemporânea indígena em exposição no MACRS

"Entre Rios: Sul Terra Indígena" ganha abertura nesta quarta-feira, dia 19, com a presença de vários artistas

Correio do Povo

Obra 'Nossa luta é diária', do artista Vherá Xunú da etnia Mbya Guarani

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"Entre Rios: Sul Terra Indígena" ganha abertura nesta quarta-feira, dia 19, das 18h às 20h, no Museu de Arte Contemporânea do RS (MACRS), na Galeria Sotero Cosme, na Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736). A exposição coletiva celebra a arte indígena contemporânea do Rio Grande do Sul com a presença de artistas das etnias Charrúa, Guarani, Kaingang e Xokleng, com curadoria de Oendu Kerexu Reté.

Serão expostos trabalhos de cinco artistas contemporâneos indígenas.  

  • A instalação "Tarú" (2023), criada pela artista Bruna Charrúa, apresenta esculturas, gravuras e reciclagem de resíduos da construção civil urbana, mostrando a resistência dos povos indígenas nas metrópoles.
  • A obra "A comunicação entre seres naturais e sobrenaturais" (2018), da artista Kaingang Vera Lúcia Kanishka, é uma escultura em grande escala de um apito usado para comunicação.
  • A artista Charrúa Oderiê Chayúa apresenta a obra "Soy una cuerpa tranfronteyryça" (2021), "Aldeya, Kylombo y Peryfa" (2023) e "Fylhes do Encontro das Pampas com a Mata Atlantyka". A instalação é composta por tecido de juta reciclado, lã bordada e costurada à mão. Os bordados são inspirados em vestimenta tradicional. Odoriê também apresenta as animações "Tatu Ocó Utaí - Tatu Canoa", "Opatimá" e "Ocó - Laço que conecta os tempos" (2020), que tratam da  memória e das histórias familiares.
  • A obra "Nossa luta é diária" (2022), de Vherá Xunú, da etnia Mbya Guarani, apresenta fotografias do povo Guarani em suas jornadas de luta e manifestações. Por fim, o artesanato Xokleng, produzido por Woie Xokleng da etnia Xokleng.
  • O artesanato Xokleng, produzido por Woie Xokleng da etnia Xokleng, que apresenta artefatos que carregam energia espiritual.

Como programação paralela, às 17h de hoje, na Cinemateca Paulo Amorim (no térreo da CCMQ), começa a “Mostra de Cinema Indígena Entre Rios”, com a exibição do filme “Corpo Terra - Manifesto das Retomadas”, de Oderiê Chayúa, seguida de debate. Esta é a primeira sessão de outras a serem realizadas sempre às quartas feiras; e o ingresso é a doação de 1kg de alimento não perecível.

A mostra está inserida na programação da terceira edição do “Repensando 19 de Abril”, que convida a refletir sobre a cultura, a história, as lutas e as conquistas dos povos originários. A iniciativa é do Instituto Estadual de Artes Visuais (Ieavi - Sedac). A seleção foi feita por edital de Ocupação dos Espaços Expositivos.

Visitação até 9 de julho, de terça-feira a domingo, das 10h às 19h. 






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