Sinais da retomada na Economia do Turismo

Sinais da retomada na Economia do Turismo

Por Abdon Barretto Filho*

Correio do Povo

publicidade

Após o aumento da vacinação contra o COVID 19, existem sinais na economia mundial que a retomada está sendo iniciada, mesmo com as ameaças das novas variantes do vírus. As intervenções governamentais com medidas indispensáveis para proteger os mais carentes e o poder da iniciativa privada em adaptar-se ao mercado em que atua, associado à responsabilidade individual, indicam que teremos que enfrentar, aumentar os cuidados e conviver com o inimigo invisível. Infelizmente, temos que lamentar e respeitar os familiares e amigos das milhões de  vidas perdidas em todo o planeta.

Entretanto, a vida deve seguir para os sobreviventes alertados da necessidade da união mundial para enfrentar o inimigo comum que colocou a humanidade de joelhos. Mas, sejamos otimistas. Sempre. Dias melhores estão por vir. Alguns setores estão retomando suas atividades, adaptando-se e utilizando-se de todos os protocolos de segurança para proteção da vida e da economia. No caso dos setores de transportes coletivos, principalmente as utilizações de aviões, ônibus, trens, navios, algumas medidas demonstram que os deslocamentos estão crescendo.

No Turismo e na Hospitalidade, os meios de transportes estão associados aos destinos turísticos, hotéis, restaurantes, centros de eventos, operadores e prestadores de serviços turísticos. Nos últimos dois anos, os países, estados, munícipios, entidades e empresas, tiveram as chances para implantarem as mudanças indispensáveis para as suas respectivas retomadas. 

Alguns exemplos no Brasil e no exterior demonstram as decisões para as recuperações econômicas e sociais. Infelizmente, alguns ainda aguardam as verbas públicas intermináveis para executarem alguns ações locais aos seus propósitos, enquanto outros estão trabalhando nas adaptações indispensáveis para que possam existir como pessoas físicas ou pessoas jurídicas.

Um mundo novo se apresenta com desafios para todos. São óbvias que as boas gestões, com gestores competentes e responsáveis, respeitadores das conquistas anteriores, estão encontrando alternativas para retomada dos negócios capazes de atraírem visitantes, gerarem empregos, rendas, impostos e a melhoria da autoestima.

Infelizmente, os “gestores enganadores” e os “eternos planejadores repetidores de propostas já existentes” serão confrontados na pós pandemia e, principalmente, nos casos dos gestores públicos, com as eleições de 2022.  O tempo dirá quem é verdadeiro e quem tem a razão. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.   

 

*Economista e Mestre em Comunicação Social    


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895