Metanóia
Banda porto-alegrense lança álbum de estreia, “Cada instante, uma pintura”, em 29 de setembro
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Após os lançamentos dos singles “Colisão”, “Janelas” e “Vague”, a banda Metanóia lança nas plataformas digitais seu álbum de estreia, “Cada instante, uma pintura”, no dia 29 de setembro. O trabalho representa o amadurecimento do quinteto, que vinha conceituando-o desde 2019. Somando músicas instrumentais, como “Malva”, “Pássaros” e “Nuvem”, a outras cantadas, como “Chuvandina” e “Cobra-Canoa”, a essência eclética e progressiva do grupo mantém-se presente.
Nesta obra, o ouvinte viaja por paisagens sonoras etéreas, sensação similar ao entrar num museu, filme ou um sonho. O álbum traz a articulação entre as diferentes expressões artísticas e a própria vida. O envelhecimento como fonte de juventude e a música como ponte a essas sensações.
As letras são metalinguísticas, retratando a transformação dos próprios integrantes em compositores. As canções são como fragmentos - colagens impressionistas que refletem o conturbado mundo do artista e do ato de compor. Assim, cada faixa é como se fosse uma pintura deste museu imaginário chamado cada instante, uma pintura. A capa retrata corredor infinito e vazio onde estão as capas dos singles do álbum expostos na parede: um convite da banda aos ouvintes de adentrarem na jornada sensorial de suas canções. Entre as referências musicais na obra, estão Stereolab, PLUMA, BaianaSystem, Arthur Verocai, Rodrigo Amarante e HOMESHAKE.
O espetáculo de lançamento, previsto para dezembro, teatraliza essa gama de sensações das músicas. Retrata-se o envelhecimento da espera de uma mente artística que busca respostas em suas obras de diferentes expressões. Cada instante, uma pintura. Cada pequeno ou grande ciclo da vida é uma pintura; pode ser uma espera. Por que esperamos tanto? A vida não está acontecendo agora?
Capa do disco convida a uma jornada sensorial de suas canções
A banda
Metanóia é uma banda de Porto Alegre com cinco anos de existência. É formada por Gabriel Barbosa (voz e guitarra solo), Gustavo Richter (bateria, saxofone e flauta transversal), Larhyssa Dutra (voz, guitarra e escaleta), Matheus Wiebbelling (baixo e sintetizador), Renan Cambraia (voz, trompete, sintetizador e sampler). O quinteto se expressa a partir de referências como o Rock dos anos 1970, a Neopsicodelia contemporânea e sempre em diálogo com a velha e nova MPB e a literatura.
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