Servidores da Polícia Civil demonstram descontentamento, apesar dos inúmeros resultados positivos apresentados pela corporação, nos últimos anos, ao lado das demais forças de segurança. Mas a mesma estatística que demonstra um acerto na política de segurança do governo, revela que as pessoas que fazem estes resultados acontecerem não estão sendo valorizadas.
A Polícia Civil indiciou quatro suspeitos por homicídio duplamente qualificado no caso que envolver o desaparecimento do caminhoneiro Luciano Boeira Melos. A mulher, que era sua amante, além do marido, do pai e do cunhado dela estão presos em Vacaria.
Pico de violência no estado do nordeste brasileiro já apresenta um saldo superior a 50 mortos. Mas pedir a interrupção das operações policiais é uma solução para quem vive esse caos? Ou só mais um discurso de teóricos, burocratas e politiqueiros protegidos lá na segurança dos seus birôs ou escondidos atrás da telinha dos seus computadores? Quem vai proteger, de verdade, o cidadão comum baiano?
O corpo de Celso Adão Portella, professor, escritor, advogado e jornalista gaúcho, estava na geladeira de uma mulher, em Aracaju, desde 2016. Afinal, o que há por trás desse caso tão estranho? Por que, mesmo com quatro filhos, seu desaparecimento nunca teve qualquer repercussão? Como alguém fica tempo tanto à margem do poder público com tantas coisas horríveis acontecendo dentro de sua casa e com uma criança envolvida?
Em protesto um tanto estranho, para muitos, policiais londrinos devolveram seus portes de armas nos últimos dias. Eles não querem correr o risco de serem processados, como foi o colega que matou um homem, numa abordagem, ano passado.
Em Porto Alegre, operação conjunta da Brigada Militar (CPC) e Polícia Civil (DHPP) apreendeu, neste final de semana, três fuzis e três submetralhadoras, entre as 25 armas que estavam nas mãos de criminosos. Entre armas, drogas e presos, um baque de mais de meio milhão de reais nos negócios violentos dessas facções que inquietam a capital gaúcha.
"Tren de Aragua", uma das organizações criminosas mais violentas da América Latina, nasceu de um sindicato e já tem centenas de integrantes ocupando "cargos estratégicos" aqui no PCC. O governo do ditador Maduro fez uma operação de "retomada" do centro penitenciário de Tocorón, base do grupo. O que era para ser cadeia tem zoológico, parque de piscinas, uma das discotecas de luxo mais badaladas do país e muito mais. O governo de lá só soube disso agora? Ou a impunidade servia à ditadura venezuelana?
A apreensão histórica, realizada pela Marinha do Brasil e pela Polícia Federal brasileira, nos dá uma amostra das fortunas que a humanidade movimenta no mundo do crime. Se pensarmos bem, só com o comércio de armas e drogas, daria para resolver a fome do mundo.