Não há chance de vida saudável com drogas sintéticas

Não há chance de vida saudável com drogas sintéticas

A possível - e bem provável - causa da morte de uma influencer em Gramado precisa servir de alerta aos jovens "baladeiros"

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Ela não era nenhuma menina. Já passara dos 30 anos. Mas ainda era muito jovem e, com certeza, teria uma vida inteira pela frente para fazer grandes coisas. Poderia conquistar muito mais ainda com seu trabalho. Influencer digital, pregava saúde física e alimentação saudável. Pedia que cuidássemos de nós. Porém, ela não cuidava de si mesma. Numa festa, após consumir drogas sintéticas e bebidas alcoólicas, passou mal. Foi levada às pressas para um hospital. Não resistiu e, depois de uma semana, faleceu.

Toda a sua belíssima perspectiva de vida se foi num sopro. Numa ingestão química irresponsável. Num veneno colocado dentro de seu próprio corpo numa busca insensata por prazer.

A MDMA (ou Madonna, ou Molly) e o ecstasy são drogas sintéticas, potentes e exetramamente perigosas. Uma dor de cabeça para os gestores públicos da segurança e da saúde. Porque têm devastado uma geração de jovens na última década. Os riscos, altíssimos, são desprezados pelos usuários, infelizmente. Distúrbios severos no organismo e, não raro, a morte.

Não vale a pena. A vida é boa demais, cheia de possibilidades e precisa ser vivida. Mas não assim. Não se destruindo. Há que se refletir e conversar sobre isto. Só há um tipo de gente ganhando com esta destruições: os traficantes. E trraficante, gente, é bandido. Não quer o bem de ninguém mais além dele mesmo.


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