A emoção ao retorno presencial da Feira do Livro

A emoção ao retorno presencial da Feira do Livro

Além da volta presencial, a edição retornou os sentimentos do público com o evento

Messias Fortes / PUCRS

Amir Ribemboim Bliacheris junto com o escritor Zizo Asnis em 2018

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A Feira do Livro é um dos principais eventos culturais do Brasil, graças a uma conexão do público com a literatura. Por conta da pandemia, a edição de 2020 ocorreu de maneira virtual. Devido ao avanço da vacinação no Rio Grande do Sul, a Feira do Livro retornou à Praça da Alfândega de maneira híbrida. O retorno trouxe diversos sentimentos e sensações dos frequentadores.

Amir Ribemboim Bliacheris, estudante de Jornalismo da PUCRS, frequenta a Feira do Livro desde pequeno. “A data eu não lembro, acho que foi em 2006 ou 2007. Lembro que era bem pequeno e que comprei 21 livros naquele ano”, relata Amir.

As constantes visitas foram cruciais para que passasse a apreciar a leitura e consequentemente, embalar o sonho de cursar Jornalismo. Ele estava muito empolgado para voltar a Feira. “Vim logo na abertura. Eu estava bem ansioso para a volta. Foi uma sensação de alegria por estar lá”. Amir destacou a variedades dos autores e a experiência como os diferenciais do evento.

Já para Otto Guerra Netto, cineasta e animador, a alegria do retorno foi em dobro. O artista lançou “Nem Doeu”, primeiro livro de sua carreira como escritor. A sessão de autógrafos aconteceu na Feira. “Lançar um livro na Feira é o mesmo que lançar um filme no Festival de Cinema de Gramado”. O acontecimento rechaça a ligação de Otto com a Feira.

“A minha produtora realizou comerciais institucionais de 30 segundos para a Feira do Livro em 1978, 1982 e 1999. Eu tenho um vínculo gigante com o evento”. Considera a presença na atual edição como a mais marcante de sua vida. “Tive a sorte de visitar a Feira do Livro em um dia que não estava chovendo”, brinca.


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