Goleada e Pelé, Pelé, Pelé
O momento mais emocionante de Brasil x 0 Coreia do Sul foi quando a torcida verde-amarela subiu um bandeirão em homenagem a Pelé, que segue no tratamento de um câncer, gritando em coro o nome do Rei.
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O momento mais emocionante de Brasil x 0 Coreia do Sul foi quando a torcida verde-amarela subiu um bandeirão em homenagem a Pelé, que segue no tratamento de um câncer, gritando em coro o nome do Rei.
Porque naquele momento o confronto já estava em segundo plano.
O selecionado Canarinho enfiava retumbantes 4 a 0, desfilando pelo gramado sua imensa e incontentável soberania.
Golear é bom, mas que se cometa a verdade verdadeira: o Brasil cumpriu apenas seu dever, com louvor, no primeiro tempo, nos 4 a 0.
Levou calor, e gol, no segundo, quando tentou administrar.
Certamente não iremos calçar salto alto por dobrar rival tão modesto, achando que executamos uma façanha ao fazer 4 a 1. O futebol da Croácia, nosso próximo inimigo, está anos-luz na frente.
A reverência dos coreanos ficou cristalina quando da marcação do gol isolado: houve forte comemoração nas arquibancadas.
Aos 25 minutos finais Tite sacou Vini Júnior e Danilo para as entradas de Bremmer e Martinelli. Éder Militão já havia dado lugar a Daniel Alves. Neymar saiu aos 35 para entrada de Rodrygo. Neymar deveria ter sido poupado antes.
Seguimos no baile.
Na sexta-feira o bicho pega.
Mais uma vitória e estaremos na semifinal.
A dois jogos do hexa.
Nada menos do que 206 seleções jogaram as eliminatórias em todos os continentes.
Em disputa, 31 vagas no Catar, que como país anfitrião teve lugar garantido.
Conforme o funil vai apertando, ficam os cascudos, os de sempre.
Estão nas quartas de final Brasil, Argentina, Holanda, Croácia, Inglaterra e França. Quatro campeões (Brasil, Argentina, Inglaterra e França) e dois vices.
Nada fora do roteiro.
As zebras ficam pelo caminho.