Olímpico, Arena...Um pepino
O prefeito Sebastião Melo reclamou do abandono do Olímpico. Com razão. O clube retruca
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O prefeito Sebastião Melo reclamou do abandono do Olímpico.
Com razão.
O clube retruca:
“Há, no entanto, moradores em extrema vulnerabilidade social no entorno do estádio e cabe aos órgãos públicos competentes dar assistência necessária, evitando, assim, situações de degradação no Olímpico ou em qualquer outro espaço público ou privado da cidade”.
O local é do Grêmio?
Sim.
Mas teria sido dado em garantia pela OAS para a liberação de R$ 300 milhões via Caixa.
Um pepino.
É possível que nem pertencesse mais ao Grêmio se Fábio Koff tivesse feito a troca das chaves com a Arena.
Não fez porque a OAS estava devendo as obras do entorno, que não aconteceram até hoje.
E segue o baile desde 2012.
Certa feita perguntei para Koff onde esbarrava a compra da Arena.
Lembrando que foi ele, Koff, o primeiro a tomar a iniciativa de comprar a gestão.
Resposta:
“A compra da gestão da Arena esbarra em duas coisas.
Tu não podes comprar a Arena se ela está dada em garantia, ela está penhorada para os bancos credores, há um direito real sobre ela, tá?
E tu tens que liberar para transferir, tá? Eles lá pelas tantas me diziam:
‘Está indo aí o cara vocês assinarem o papel’.
Não assino até que venha isso aí. Nunca veio. Não tinha como assumir o risco de fazer negócio com isso aí penhorado.
Quando estávamos ultimando o negócio, ia ser uma troca. Aí explodiu a Lava Jato e eles (OAS) não tinha dinheiro para mais nada. Lembrem de uma coisa que eu vou dizer para vocês. Eu lutei até o fim para colocar uma cláusula para que houvesse contingenciamento de receita para as obras de conservação do estádio.
O Grêmio não tem. O estádio vai sofrer desgaste evidentemente.
Agora, quem teria que fazer isso é a OAS, mas não vai fazer. As obras do entorno, eram dela com a Prefeitura, não vai fazer.”