"Foi pênalti, vejam!"

"Foi pênalti, vejam!"

Ou seja, o VAR, que se imaginava daria alguma certeza nas decisões, é uma ferramenta subjetiva porque operada por pessoas.

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Muito já li sobre o VAR. Vejo, agora, uma visão diferente sobre esta ferramenta. 
É de Milly Lacombe, colunista do UOL.
“O pior é fingirmos que enviesamentos não existem, pregar a ficção da imparcialidade e da neutralidade feito um juiz lavajatista.
 Não falo aqui do árbitro que entra em campo determinado a ferrar um dos lados.
Não estamos tratando de coisas da ordem com consciente ou do imoral necessariamente. 
Falo aqui de tendências muito subjetivas, às vezes até inconscientes, que levam pessoas a tecerem julgamentos e a agirem de um certo modo...
Dependendo do ângulo da câmera, da velocidade da imagem, do ponto em que escolhe-se congelá-la ou traçar as tais linhas, quase toda verdade pode ser justificada. 
"Foi pênalti, vejam!" "
Não foi, olha bem!": uma mesma fotografia é capaz de gerar as mais dissonantes visões”.
 Quase toda verdade pode ser justificada! Ou seja, o VAR, que se imaginava daria alguma certeza nas decisões, é uma ferramenta subjetiva porque operada por pessoas.
E pessoas, amigos, são influenciadas, maleáveis, cooptáveis.


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