Confessando a inveja

Confessando a inveja

O time do Rio carrega uma legião de concordinos. Sua defensoria se espalha pelo país

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Amigos, confesso: invejo mortalmente o Flamengo.
Já vi Inter e Grêmio operados sem anestesia em gramados do Rio e São Paulo e pouco ou nada ouvi. Ao assalto, seguiu-se um silêncio sepulcral, denunciando o desdém com os gaúchos, que tem como residência um estado que despenca do mapa do Brasil. 
Pode parecer que estou cometendo um ato de coitadismo.
Não estou.
É inveja mesmo. Bairrista convicto, assumido, vejo medidas e pesos diferentes nas avaliações da dupla Gre-Nal e do Flamengo.
Vejam o Inter. Quando enfiou 4 a 0 no Flamengo, lá, não foi saudado como vencedor.
O Flamengo perdeu.
Ainda respinga um chororô, um lamuriar de carpideira, sobre os 3 a 1 que o time do Rio levou no Beira-Rio no sábado. 
Não ouvi, me contaram, que um comentarista gemeu um gemido dolorido naquilo que viu como pênalti de Mercado.
E os analistas de arbitragem?
Quase sempre cúmplices do VAR, tomaram as dores do protegido pelas altas esferas.
Amparar o Fla garante Ibope.
O time do Rio carrega uma legião de concordinos.
Sua defensoria se espalha pelo país.
Quando não ganha ou  empata, é roubado.


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