Inter: a reviravolta
Com Mano o Inter joga o feijão com arroz. Com bife o ovo frito.
publicidade
Os defensores da permanência de Medina usavam a justificativa de que o treinador precisava demais tempo para achar um time.
O que se via era o tempo passando e o Inter crescendo feito rabo da cavalo e colecionando fiascos.
Muito cedo percebi que o Inter havia contratado um professor Pardal, um inventor.
A equipe virou um laboratório e nem os jogadores mais consagrados davam conta do recado.
Tudo afundava.
Veio Mano e temos um time.
Não uma maravilha, que ninguém no Brasil está dando espetáculo, mas um time confiável.
No sábado geladíssimo, o Inter quente fez 3 a 1 no Flamengo.
O time do Rio está em crise, dirão.
Verdade.
Mas continua sendo o Flamengo, milionário e de excelentes jogadores.
Num pacote de três partidas, as três últimas, duas fora de casa, o Inter somou sete pontos.
Não perdeu com Mano.
A gigantesca desesperança que havia feito morada no Beira-Rio com Medina deu lugar ao otimismo.
O Inter pode, sim, brigar por avançar na Sul-Americana e por vaga direto na Libertadores de 2023 via Brasileiro.
Isto é fato.
Com Mano o Inter joga o feijão com arroz.
Com bife o ovo frito.