Grêmio, empate e bravura
Nenhum dos cinco adversários anteriores havia deixado o São Januário sem levar gol. O time de Roger quebrou a regra
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O futebol não sobrevive sem a bravura pessoal dos jogadores.
Há momentos em que do pescoço para baixo tudo vira canela, em que a técnica vai para o beleléu.
Não se entra em campo como quem desfila no sambódromo.
Edílson, Kannemann e Thiago Santos falaram a linguagem da Segundona.
Arrepiaram o Vasco até o último cabelo.
Vasco que vinha arrepiando seus rivais em casa.
O time gaúcho usou do mesmo veneno para arrumar um bom empate sem gol.
Cometendo uma verdade apressada que o Grêmio estreou ontem na Segundona.
Levou porrada e deu porrada.
Não teve medo de cara feia.
Nenhum dos cinco adversários anteriores havia deixado o São Januário sem levar gol.
O time de Roger quebrou a regra.
Não esperem um Grêmio brilhante em 2022.
Torçam para que o Grêmio de ontem seja o mesmo daqui para frente.
Torçam para que nunca mais envergonhe o torcedor com a completa ausência de ímpeto daquele confronto diante do modestíssimo Ituano.
Disse que o empate foi bom. Isoladamente, sim.
O conjunto da obra segue ruim com aqueles dois resultados fora da curva, a derrota para a Chapecoense e o empate diante do Criciúma.
DRAMÁTICO
O final de Vasco e Grêmio foi dramático.
O time do Rio promoveu uma blitz, meteu uma pressão incrível. Palacios chutou no travessão aos 48min.
Foram 16 finalizações do Vasco contra nove do time gaúcho.
Agora a equipe comandada por Roger encara o Novorizontino na Arena.
Compromisso complicado.
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