Inter e a crise de relacionamento

Inter e a crise de relacionamento

​Faltou diálogo, comunicação. Isto com um estafe deste tamanho, com tantos profissionais remunerados.

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O Inter tem um presidente, Alessandro Barcellos, quatro integrantes do Conselho de Gestão, Dannie Dubin, Arthur Caleffi, Luiz Carlos Ribeiro Bortolini e Humberto Cesar Busnello, um vice de relacionamento social, Cauê Vieira, um de finanças, Leandro Bergmann, um diretor técnico, Paulo Autuori, um diretor executivo, William Thomas, mais um estafe de dezenas de dirigentes e funcionários cuidando do futebol.
Meu assunto ainda é o protesto dos jogadores por conta do atraso do pagamento de direitos de imagem.
Segundo o presidente o assunto vinha sendo tratado pela direção.
Mas ao mesmo tempo também afirma ter  explicado "aos jogadores que isso poderia não ocorrer se tivéssemos falado antes."
Há uma contradição aqui. 
Mas não é sobre isto que quero falar.
Muita intuição diz que não faltou apenas dinheiro.
Faltou diálogo, comunicação. Isto com um estafe deste tamanho, com tantos profissionais remunerados.
O torcedor tem todo o direito de associar alguns maus resultados, o péssimo rendimento em algumas partidas,, ao episódio. 
Embora este colunista não tenha observado falta de empenho.
Em algumas ocasiões faltou bola mesmo.
Os  jogadores do Inter divulgou  uma nota  onde dão sua versão sobre o treino cancelado por causa do  atraso no pagamento de direitos de imagem.
Negam boicote ou greve.
Ficou pior a emenda do que o soneto.
Está criada uma crise de relacionamento que poderá compromoter a temporada. 

Foto: Divulgação

 


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