Grêmio, do Boeing ao Fuquinha.
Num 2 de junho o Grêmio vai ao Rio para outro combate emblemático, agora pela Segundona
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Era uma quarta-feira, 3 de junho de 2015.
O Grêmio vinha de um jejum de 15 anos sem título importante.
Havia uma desesperança brutal.
O Boeing de outrora virara um Fuquinha.
Antes de prosseguir abro um parêntese para uma frase do genial Nelson Rodrigues:
“O patético de nossa época é que o passado se insinua no presente e repito: a toda hora e em toda parte, a vida injeta o passado no presente”.
Naquela distante 3 de junho de 2015 Roger fez sua estreia como treinador do Grêmio na Arena.
Havia entrado no lugar de outro icônico gremista, Felipão.
O time passeou em campo e, numa atuação deslumbrante, nocauteou o Corinthians, 3 a 1.
Ali, o Grêmio decolaria. Roger deixou a engrenagem.
Coube a outro icônico, Renato, azeitar a máquina, que daria uma Copa do Brasil em 2016, uma Libertadores em 2017 e uma Recopa em 2018.
Em meados de 2018 a máquina emperrou.
Segue emperrada em meados em 2022. Quatro anos.
Num 2 de junho o Grêmio vai ao Rio para outro combate emblemático, agora pela Segundona.
Encara o Vasco.
Sonhar em repetir aquele 2015 não custa nada. Afinal, sonhar é do futebol.