Roger e as curvas do Grêmio

Roger e as curvas do Grêmio

Se Roger permaneceu até aqui, não será um tropeço aceitável, contra um dos favoritos ao Acesso, que iria derrubá-lo.

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Nas nove rodadas da Segundona o Grêmio de Roger tem dois resultados fora da curva, ambos na Arena: a derrota para a Chapecoense e o empate diante do Criciúma.
Deixou cinco pontos que, somados aos 13, alçariam o time ao segundo lugar, quatro pontos atrás do líder Cruzeiro.
Passados 25 anos, Romildo parafraseou  Ibsen Pinheiro na segunda-feira garantindo Roger no cargo: “Vamos mudar não mudando”.
Na quinta-feira o Grêmio encara o vice-líder Vasco no Rio. Isoladamente, empatar ou perder lá não seria um resultado fora da curva.
No conjunto da obra, pode desencadear uma crise.
Caberá a Romildo e Dênis  Abrahão digerirem um mau resultado sem pressa, que a pressa nunca foi boa conselheira.
Se Roger permaneceu até aqui, não será um tropeço aceitável, contra um dos favoritos ao Acesso, que iria derrubá-lo. 
Nesta hipótese, de tropeço, Roger entrará com a corda esticadíssima no jogo seguinte, na Arena, diante do Novorizontino.
Aí, sim, com a obrigação de ganhar. E convencer.
O Grêmio desandou em meados de 2018 e de lá para cá não encontrou mais o caminho da estabilidade.


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