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Renato e a memória seletiva

Cometendo uma verdade exagerada, diria que este Grêmio de Roger está melhor do que aquele de Renato pós-2018, de Mancini e Tiago Nunes

Renato e a memória seletiva
Renato e a memória seletiva Foto por: PABLO PORCIUNCULA / AFP / CP

Em que momento este Grêmio ficou chumbado à crise?
Romildo trouxe Renato e transformou a Arena em Las Vegas, uma casa de apostas, com Renato de croupier. 
O ditado diz que só duas pessoas ganham em casas de apostas: o dono da mesma e o mentiroso.

Neste jogo de azar, deu sorte na largada. 
Veio uma Copa do Brasil, uma Libertadores e uma Recopa. Depois, confiou nos blefes do treinador, tipo “jogamos o melhor futebol do país”. 
O Grêmio cometeu a barbeiragem de deixar o croupier dando cartas até meados de 2018. Depois assistiu a seis meses de queda livre em 2018, seguiu assistindo em 2019, viu o filme se repetir em 2020 e por quatro meses de 2021. 

Foi fácil culpar Renato pelas mazelas que culminaram com a Segundona. 
Quem muito culpa, esquece de fazer o mea-culpa.
Com Mancini e Tiago Nunes, o time seguiu aterrorizante.

Cometendo uma verdade exagerada, diria que este Grêmio de Roger está melhor do que aquele de Renato pós-2018, de Mancini e Tiago Nunes. 
Mas na memória, sempre seletiva, moram pensamentos mágicos. 
Como Renato.

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