Grêmio: segue o calvário

Grêmio: segue o calvário

Time tenta neste sábado deixar a zona de rebaixamento do Brasileiro

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O Grêmio tenta neste sábado um feito inédito neste Brasileiro: enfiar a sua terceira vitória. Se isto acontecer o time sairá da zona de rebaixamento. Lembrando que chegou inclusive a estar na lanterna.
Felipão fez reuniões com o grupo de jogadores. Tenta evitar que a goleada sofrida na quarta-feira de 4 a 0 para o Flamengo no primeiro confronto das quartas de final da Copa do Brasil, em Porto Alegre, não contamine o nacional.
O adversário é o embalado Corinthians, que também vem de duas vitórias, a última fora de casa diante do Athletico-PR por 1 a 0. 
Caso vença, o Grêmio poderá pensar em outro objetivo, uma vaga na Sul-Americana de 2022. 
Segundo o site Infobola o time gaúcho tem apenas 1% de possibilidade de G-4. Para o Chance de Gol, as possibilidades são de 4.1% de G-6, 45.7% de Sul-Americana e 10.7% de rebaixamento.
Reproduzo trecho da coluna de quinta-feira.
“O ditado popular diz que “quem pariu Mateus que o embale”. Seria uma corruptela do dito “quem pariu, mantém e balança”. Campeão da Copa do Brasil, da Libertadores, da Recopa e de quatro regionais, Romildo está embalando agora o Grêmio na zona de rebaixamento do Brasileiro, de onde poderá sair já no sábado.
O saldo da gestão é positivo. O time não será rebaixado por vários motivos. O principal deles: a gestão superavitária. Tente somar à crise atual salários atrasados e falta de recursos para contratações. Romildo colocou o clube no topo em 2017 e vai tirar do fundo do poço em 2021. Não tiraria se a instituição se não estivesse no azul.”
O Grêmio que está no azul há cinco anos não pode ser comparado ao Grêmio de 2003.
Em 2003, Flávio Obino assumiu como presidente no lugar de José Alberto Guerreiro. Entre as heranças, pegou uma folha mensal superior a R$ 2 milhões e alguns jogadores recebendo mais de R$ 200 dólares/mês. Sem grana e com o clube endividado, reduziu a folha para cerca de R$ 500 mil.
Certa feita escrevi que “Obino ficou marcado como o presidente que levou o clube para a Segunda Divisão: “Há um Obino perpetuado pelo demérito e saqueado em seu mérito. Obino dormirá para sempre chumbado ao epíteto ‘o presidente que rebaixou o Grêmio. Essa verdade sepulta todo o restante de sua gestão e aqui o pecado maior: há quem transfira para outros merecimentos seus. 
A gestão Obino revelou Cássio, Lucas, Carlos Eduardo, Léo, Felipe Mattione e Anderson. Muitos viraram produto tipo exportação. \]Que se dê a Obino o que é de Obino…”
Por estar no azul o Grêmio teve condições de se reforçar contratando Villasanti, Douglas Costa, Borja e Campaz.
Ninguém poderia imaginar o Grêmio nesta situação. Com uma folha superior a R$ 15 milhões deveria estar brigando pelo G-4.


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