Quem cai perde quanto?

Quem cai perde quanto?

O Grêmio abre as torneiras para evitar o rebaixamento, que traz prejuízos incalculáveis

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O Grêmio ganhou de 1 a 0 do Cuiabá com três jogadores contratados na gestão Marcos Herrmann como vice de futebol: Borja, Villasanti e Douglas Costa.
Herrmann assumiu em 20 de abril. E já veio mais um reforço: Campaz.
O clube abre as torneiras para evitar o rebaixamento, que traz prejuízos incalculáveis: depreciação do valor dos garotos, hoje o maior ativo, menor exposição da marca, afastamento do torcedor, inadimplência....
Só em TV o Cruzeiro, por exemplo, teve um baque daqueles.
Em 2019,  na Série A, faturou R$ 61,5 milhões em direitos pelo Brasileiro. Em 2020,  na Série B, o valor despencou para 22,6 milhões.
O consultor de gestão e finanças do esporte Cesar Grafietti estima que um  grande rebaixado perde cerca de R$ 62 milhões.
Fica fora da bolada que divide 40% de forma igual para as equipes; 30% pela audiência nas TVs aberta e fechada e 30% pela classificação.
A Série B paga fixos cerca de R$ 8 milhões mais o pay-per-view e deixa margem para negociação das transmissões entre o clube e a TV.
Resumo da ópera: a ordem é permanecer na Série A mesmo gastando mais do que o previsto. 


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