Grêmio: não aposte na compra da Arena
Motivo: a OAS vai seguir protelando para não bater de frente com o MP. São quase 10 anos protelando
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Em dezembro de 2012, Fábio Koff provocou alvoroço ao afirmar que a “Arena não era do Grêmio”.
Em outubro de 2014 mudou o discurso.
Ele apresentou para o Conselho de Administração os termos e condições da minuta do contrato para a compra da nova casa gremista.
"Foram 22 meses em que não se pensou em outra coisa.
Para poder dizer que a Arena é do Grêmio, é dos meus filhos, dos meus netos e netos dos meus netos.
Chegamos ontem no fim da tarde ao acerto final e encaminhamos para a apreciação do Conselho Deliberativo a aprovação do ajuste realizado e o fizemos" declarou.
Nada de fechar o negócio em 2014.
Nada em 2015.
Nada em 2016.
Nada em 2017.
Nada em 2018.
Nada em 2019.
Nada em 2020.
E nada até agora em 2021.
Romildo já deu a negociação como encerrada.
E depois como quase concretizada.
Venho conversando com as partes interessadas.
São muitas.
São anos de tratativas envolvendo o Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre, o Município e as empresas OAS Investimentos, Arena Porto Alegrense, Karagounis, Albizia Empreendimentos Imobiliários, Acauã Empreendimentos Imobiliários e Grêmio.
Ouvi nesta terça-feira de alguém que acompanha o assunto desde 2012 para não apostar fichas na compra da gestão da Arena.
Motivo: a OAS vai seguir protelando para não bater de frente com o MP.
São quase 10 anos protelando.
E seguindo com seus negócios.