Marcelo Marques sai de cena e entra para a história do Grêmio

Marcelo passou como um tornado nestes pouco mais de três meses de vida ativa na política do Grêmio. Deveria ganhar uma estátua.

Deputado federal pelo RS, professor de Direito Constitucional, de biografia irretocável, Jarbas Lima decidiu, ensaboado por um movimento, concorrer para presidente do Inter.
Acabou eleito para o biênio 2000/2001.
Certa feita recebo um diagnóstico médico, enviado pela família de Jarbas Lima, desaconselhando sua permanência no cargo.
Ele renunciou.
Entre as várias funções de um jornalista é duvidar sempre.
Minha intuição é de que, aos problemas de saúde, somaram-se outros, internos e clubísticos.
Fico por aqui.
Agora, Marcelo Marques decidiu entrar na política do Grêmio.
Ensaboado, foi lançado como candidato para presidente.
Retirou a candidatura. Voltou atrás.
Retirou novamente.
No sábado, um telefonema de um assessor de Marcelo deu conta de que ele irá de mudar para São Paulo.
Vai cuidar da saúde e da família.
Sequer vai apoiar o candidato a presidente que seu movimento indicar.
Tenho um forte cutuque que pode ser tudo isto, família, negócios e saúde, mas que tal retirada esconde outros fatos.
Fico por aqui.
Estátua
Marcelo passou como um tornado nestes pouco mais de três meses de vida ativa na política do Grêmio.
Deveria ganhar uma estátua.
Comprou a gestão da Arena e assumiu compromissos financeiros na ordem de quase R$ 200 milhões que irá pagar com dinheiro próprio. Jamais na história do clube alguém havia feito algo tão grandioso.