Previsões para 2024, a coadjuvância gaúcha e o surpreendente Grêmio

Amigos, termina nesta noite mais um Campeonato Brasileiro. 
Foi o de número 21 na era dos pontos corridos.
Conforme minha previsão feita em 2003, aquela de que não veríamos um gaúcho campeão pelos próximos 100 anos, segue  “tudo como dantes no quartel de Abrantes”. 
"De onde menos se espera, daí é que não sai nada". 
A frase é de Aparício  Torelly, o barão de Itararé.
Eis aqui a única novidade deste Brasileiro: saiu alguma coisa de Botafogo, Grêmio e Bragantino. 
O Botafogo é um caso a ser estudado.
O campeonato  deu a mão e o time tentou abocanhar o braço. 
De candidato ao rebaixamento ameaçou sem campeão. 
Terminar onde terminou é uma façanha é uma façanha digna de ser escrita por um Homero.
Amigos, serei o primeiro a prognosticar como será o nacional de 2024. 
Não tenho bola de cristal. 
Nem preciso.
 Está tudo tão escrito nas estrelas que até os quero-queros já decoraram: Palmeiras, Flamengo e Galo disputarão o título. Nesta ordem.
Há 21 anos torço loucamente para morder a língua. 
Só um milagre para furar a fila imposta pelo dinheiro. 
Viramos coadjuvantes de luxo, mas, mesmo assim, coadjuvantes. 
A contratação de um mágico, Suárez, colocou o Grêmio na Libertadores.
Não há mais mágicos como ele no mercado.
O gigante Grêmio foi a maior surpresa do Brasileiro.
Não, amigos, não foi o Botafogo.
O time do Rio acabou no mais do mesmo, sem fôlego na hora da chegada.
Do Grêmio se esperava pouco, quase nada.