Com Minelli, o Inter atravessou o Mampituba

Com Minelli, o Inter atravessou o Mampituba

Inaugurado em 1969, o Beira-Rio precisava colocar no museu uma taça do Brasileiro. Em 74 foi contratado Minelli. Em 75 veio o primeiro Nacional. No ano seguinte, o bi.

Hiltor Mombach

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Faleceu Rubens Minelli.
Com ele, o Inter atravessou o Mampituba. Inaugurado em 1969, o Beira-Rio precisava colocar no museu uma taça do Brasileiro. Em 74 foi contratado Minelli.
Em 75 veio o primeiro Nacional.
No ano seguinte, o bi.
O preparador físico era outra lenda, Gilberto Tim. O Inter era um prior técnico e físico.
Ninguém melhor para lembrar daquele time do que Fábio Koff.
“Olha, sou um cara marcado, neurotizado pela equipe do Internacional dos anos 1970.
Era uma máquina.
Em 1975, o Hélio Dourado assumiu como presidente do Grêmio e me convidou para ser vice de futebol. O Dourado era um cara extraordinário neste aspecto. Ele acreditava nas coisas, era entusiasmado. Me disse: ‘Temos dois anos para retomar o título do Gauchão e cinco para ser campeão do Brasil.
E vamos ser’.
Ele abraçava de uma maneira a causa, um homem correto, sério. 
Bem, aquele time do Internacional dos anos 1970, ali em 1975 e 1976 era imbatível.
Eu só comparo com o Grêmio de 1983 com o Paulo César Caju, o Mário Sérgio e o Renato.
Foram os dois melhores times que vi jogar.
Mas o Inter daqueles anos era imbatível.
 Perdemos para o Internacional pelo Campeonato Brasileiro por 3 a 1 uma vez, um jogo em que saímos na frente. Eu estava no banco e até hoje ouço a voz daquele cara. O Figueroa colocou a bola embaixo do braço e disse: ‘Agora é conosco’. Não deu outra, foi 3 a 1. Era um time que jogava demais, o Carpegiani jogava demais, o Falcão era incrível".

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