O Beira-Rio parou de rugir. Hoje promove gritos e suspiros indignados.

O Beira-Rio parou de rugir. Hoje promove gritos e suspiros indignados.

Um time que perde para o penúltimo colocado, o Coritiba, levando quatro gols (4 a 3) e que empata em 1 a 1 com um rebaixado, o modestíssimo América, vai ganhar do campeão da América?

Hiltor Mombach

Alan Patrick não conseguiu repetir recentes grandes atuações

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Amigos, o Beira-Rio já rugiu. 
Hoje promove gritos e suspiros indignados.
Ah, o futebol! Insisto em afirmar que a lógica do futebol é que o futebol tão tem lógica.
Não mesmo? 

Um time que perde para o penúltimo colocado, o Coritiba, levando quatro gols (4 a 3) e que empata em 1 a 1 com um rebaixado, o modestíssimo América, vai ganhar do campeão da América?
O Fluminense veio a passeio, é verdade. Deixou alguns titulares no Rio, curtindo a praia.

De ressaca pelo título da Libertadores e com o pensamento no Mundial encarou o Inter apenas para cumprir tabela.
Pois arrumou um empate sem gol.
 Quem te viu, quem te vê.

O melhor mandante do Brasileiro de 2022, o time que ganhou 13 dos 19 jogos e que perdeu apenas um, agoniza.
Foi o quinto empate.
São cinco derrotas, com sete vitórias.

Como a cereja de um bolo que desandou, teve Dalbert vaiado fazendo sinal e pedindo mais vaia.
Nesta hora, a do deboche, ao ser substituído, que percebi que ele estivera em campo. 
“Se há possibilidade de várias coisas darem errado, todas darão.”

Desta lei de Murphy o Inter escapou e aqui vai o alento:
o time não vai cair e pode até garantir Sul-Americana. 


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