Oásis Suárez 1 x 1 Cruzeiro
Os raros lampejos desde o apito inicial não eram de um time, mas de um único jogador, o fenomenal Luis Suárez, um oásis metido num deserto de futebol abaixo do razoável.
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Eram 33 minutos do segundo tempo e o Grêmio não havia entrado em campo.
Não havia finalizado uma vez sequer.
Os raros lampejos desde o apito inicial não eram de um time, mas de um único jogador, o fenomenal Luis Suárez, um oásis metido num deserto de futebol abaixo do razoável.
Aos 33 minutos o uruguaio tirou um coelho da cartola. Meteu um chute de três dedos indefensável.
Garantiu o 1 a 1 que surgia impossível. Salvou o Grêmio de sofrer a primeira derrota no ano como mandante.
Manteve o time vivo para o segundo jogo das oitavas de final da Copa do Brasil em Minas.
Nem contra o time mais poderoso do país no momento, o Palmeiras, pelo Brasileiro, nos recentes 4 a 1, vi uma avenida tão escancarada como a de ontem.
Era vapt-vupt e o Cruzeiro ameaçava o sistema defensivo.
Perdeu várias chances.
O time está desorganizado.
Só não vê quem não quer.
Cometo aqui uma verdade exagerada e pontual:
sem Suárez sobra pouco ou quase nada.
Gols: Bruno Rodrigues, do Cruzeiro, aos 8 minutos do primeiro tempo; Luis Suárez aos 33 minutos do segundo tempo
Grêmio: Gabriel Grando; Fábio (Nathan), Bruno Alves, Kannemann e Reinaldo; Villasanti, Pepê (Carballo), Bitello, Cristaldo (Galdino) e Vina (Zinho); Luís Suárez. Técnico: Renato Portaluppi.
Cruzeiro: Rafael Cabral; William. Lucas Oliveira, Leandro Castán e Marlon; Wallisson (Machado), Neto Moura (Nikão) e Ramiro (Jussa); Wesley (Stênio), Bruno Rodrigues e Gilberto (Henrique Dourado). Técnico: Pepa.