Futuro?

Futuro?

Alina Souza

Parque eólico na divisa de Tramandaí com Cidreira

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Precisamos de energia. Em todos os sentidos. O mundo sente os efeitos do esgotamento. Basta observar as bruscas mudanças climáticas, as ilhas de lixo, as manchas de petróleo nos oceanos, a natureza buscando fôlego em meio ao desmatamento. Não iremos longe se mantivermos velhos padrões de exploração. Antigamente havia o entusiasmo com as fábricas e suas chaminés lançando poluentes à atmosfera, com as galerias subterrâneas de carvão, com os carros movidos à gasolina. Agora: urge mudar o rumo, ventilar os planos, movimentar as turbinas a partir de fontes não-finitas. O moderno será combinar desenvolvimento com sustentabilidade. Tentar garantir um amanhã. Com céu azul, solo preservado, espaços de respiro. A futurista Jaqueline Weigel, durante o Fórum de Energias Renováveis, promovido pelo Correio do Povo, salientou que a sua pergunta não é mais “o que os negócios precisam?”, mas sim “que tipo de negócios o planeta precisa?”. Ou seja, o planeta deve estar no centro das atenções, ser alvo do olhar clínico de especialistas e de toda sociedade, ganhar as capas dos jornais, tornar-se nossa principal pauta.


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