Farley Mattos: "Nunca coloquei limite para nenhum sonho"

Farley Mattos: "Nunca coloquei limite para nenhum sonho"

Luciamem Wink

O bailarino, empresário e influenciador digital Farley Mattos

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O bailarino, empresário e influenciador digital Farley Mattos, de Goiás, usa suas redes para incentivar as pessoas a não desistirem de seus sonhos. Mattos veio de uma família humilde, viu no amor pelo balé uma chance de mudar sua história de vida, se tornou empresário em Ipameri e Caldas Novas, abrindo sua própria escola de balé.

Qual o limite para um sonho?

Nunca coloquei limite para nenhum sonho e jamais irei colocar. Quando você se limita não consegue prosseguir. Tenha fé e acredite sempre. Tudo é possível.

Quem o observa hoje, não imagina que seus passos não se limitaram aos da dança. Como foi sua infância?

Iniciei aos 9 anos, sofri um pouco de preconceito, mas nunca me importei, pois sabia que era meu sonho e que se não fosse forte aquilo jamais iria se realizar. Já fui humilhado, sofri barreiras e muito preconceito, mas tenho vencido todos estes obstáculos. Hoje conquistei reconhecimento internacional, com alunos fora do país. A pandemia mudou muitas coisas e estagnou o sonho de muita gente. Mas, não podemos desistir, mesmo neste momento complicado.

Como foi se tornar importante no universo da dança com 13 anos?

Participava de vários festivais de dança e sempre me apresentava dando meu melhor. E o mais importante, conseguia transmitir minha energia aos que me assistiam.

Aos 17 anos, abriu a sua primeira escola de balé e em menos de 12 meses já tinhas 80 alunos. De onde surgiu esta veia empreendedora?

Acredito que nasci com esta veia empreendedora, porque desde pequeno comprava algo mais barato, vendia algo mais caro e ia conquistando mais e mais, e sobre os alunos, foi mais pelo meu amor pela dança, e até uma maneira de provar que todo sonho e luta têm um porquê. Desde minha primeira academia, que montei sem ter condições suficientes para tanto sonho, deu certo. Dali para a frente nunca mais desisti de nada.

Da primeira escola, nasceram outras? Como conciliar a vida de bailarino com a de empreendedor?

Hoje tenho matriz em Ipameri e uma filial em Caldas Novas, ambas em Goiás. Mas já ministrei aulas em várias cidades, incluindo Catalão, Pires do Rio, Morrinhos, Vianópolis e Silvânia. Ser bailarino, professor e empreender foi tranquilo, digo que tirei de letra porque sempre fiz tudo porque amava, então as coisas fluíam naturalmente.

Agora, você conquistou o título de coreógrafo profissional internacional. O que isso representa?

Mais um sonho se tornando realidade. Este título de coreógrafo internacional pode me levar ao mundo para coreografar por onde quer que eu vá.

Que outros sonhos ainda têm para conquistar?

Os sonhos só podem ser contados quando são realizados, alguns deles prefiro guardar em meu coração. Mas não é segredo para ninguém, quero ser prefeito de Ipameri, cidade onde nasci, no interior de Goiás.

Como um sonhador fica durante uma pandemia que se arrasta há mais de um ano no país?

Acho que foi uma oportunidade para todos se reinventarem, inclusive no campo profissional. Eu tive várias oportunidades em meio a este momento tão difícil, porque acreditei naquilo que eu queria e fui, deu muito certo.

Que dica você pode dar aos leitores sobre os limites dos sonhos?

Acredite em você e naquilo que te faz bem. O seu sonho só pode ser sonhado por você. Nunca sonhe ou faça aquilo que os outros acham. O sonho é seu, acredite. Siga em frente, com fé e acreditando. Realize e tenha humildade sempre.


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