Nadine Clausell: É muito difícil entrarmos em um lockdown se a sociedade não estiver convencida

Nadine Clausell: É muito difícil entrarmos em um lockdown se a sociedade não estiver convencida

Jessica Hubler

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Nadine Clausell possui graduação em Medicina pela Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, no ano de 1981, seguida de residência médica em Medicina Interna no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) de 1981-1984. Realizou mestrado em cardiologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1989. Concluiu o doutorado em Cardiologia e Ciências Cardiovasculares na University of Toronto/Canadá, em 1993 com bolsa CAPES seguido de Pós-doutorado na mesma instituição com foco em pesquisa em mecanismos imunoinflamatórios na insuficiência cardíaca com Fellowship da Heart and Stroke Foundation of Ontorio/Canadá. 

Admitida em 1997 por concurso público como professora adjunta da Faculdade de Medicina da UFRGS, atualmente é professora titular por concurso público. Desde 2002 atua no CNPq o grupo de pesquisa “Aspectos patogênicos e clínicos envolvidos na progressão da insuficiência cardíaca” sob sua liderança. Com linhas de pesquisa em insuficiência cardíaca, inflamação e seus aspectos patogênicos, seus projetos envolvendo pesquisa aplicada, bancada e experimentação animal transitam na área de Pesquisa Translacional com enfoque fisiopatogênico, diagnóstico e terapêutico dos pacientes com insuficiência cardíaca. 

Também foi coordenadora do PPG Cardiologia e Ciências Cardiovasculares da UFRGS (Conceito 6 CAPES) durante seis anos. Entre 2004 e 2012 coordenou o Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação do HCPA, exercendo a liderança gerencial em pesquisa da Instituição. Sob sua liderança o HCPA foi contemplado no Edital DECIT/FINEP para a Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC) em Hospital de Ensino. Entre 2012 e 2016 exerceu a vice-presidência Médica do HCPA, onde atualmente ocupa o cargo de diretora-presidente.

CP - Quais as maiores dificuldades que tu identificas neste período de enfrentamento à Covid-19?

Nadine Clausell - Com certeza uma das maiores dificuldades é enfrentar o desafio do distanciamento social e do isolamento por um longo tempo, o que requer uma disciplina muito grande, abrir mão de uma série de coisas, problemas de trabalho, financeiros, entre outros. É muito difícil manter por muito tempo uma sociedade dinâmica com o freio de mão puxado, isso é um desafio muito grande, mas é algo necessário quando se lida com uma pandemia. é uma dificuldade macro, que todo mundo que está passando ou já passou.

CP - De que forma o Hospital de Clínicas se preparou para ser um dos hospitais referência para atendimento dos pacientes com o novo coronavírus?

NC - O Clínicas teve a coincidência de estar terminando a grande reestruturação, que já era uma obra que previa um aumento importante no número de leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) porque sempre entendemos que, por ser um hospital de alta complexidade, precisava reforçar a sua estrutura nessa linha. A obra tinha terminado e começou a função da pandemia. Então obtivemos recursos junto aos ministérios da Educação e da Saúde e com isso recebemos recursos para compra de equipamentos, para montagem desses leitos, aparelhagem e tudo mais. Além disso, recebemos autorização para contratação do pessoal. Já tínhamos a estrutura física pronta, a obra estava praticamente para inaugurar, inclusive com liberação do Corpo de Bombeiros, o que recebemos foi o recurso e aí a dificuldade de montar tudo isso rápido, né. As coisas foram indo, semana a semana, para ir aprontando a estrutura. Foram contratadas cerca de 700 pessoas. A preparação envolveu contratações, toda uma reestruturação do hospital para absorver as pessoas novas, treinamento para trabalhar com pacientes da Covid-19, o que requer conhecer todas as regras de higienização, tudo isso foi uma cultura que se instalou rapidamente. O Clínicas conta, atualmente com cerca de 7 mil colaboradores, sendo que 1 mil atuam exclusivamente nas UTIs. Esses meses de 2020 foram muito para isso, principalmente até final de abril e início de maio, quando começaram a chegar mais pacientes, mas o distanciamento inicial em Porto Alegre permitiu tempo para essa organização acontecer melhor. No Clínicas, o nosso maior desafio foi a montagem em tempo recorde de estruturas de UTIs para um potencial grande de pacientes precisando de ventilação mecânica que a Covid-19 apresenta. 

CP - Qual a importância do Sistema Único de Saúde (SUS), ainda mais durante o combate a uma pandemia como esta?

NC - É total. Tenho convicção que é importante a gente salientar que o SUS é estruturante para permitir que as pessoas tenham acesso a este tipo de cuidado. Estruturas do SUS bem montadas, bem organizadas, são capazes de absorver e dar atenção necessária para pacientes nessa magnitude. O exercício que se fez de montagem só foi possível porque é dentro de uma estrutura pública, que não mediu recursos para aportar o que precisava. Isso vai ficar sempre marcado como algo grande do SUS, o combate à pandemia do novo coronavírus, assim como é o programa de AIDS no Brasil, totalmente do SUS e também como o programa de transplantes, que é o maior do mundo. Mais de 50% da demanda de pacientes da Covid-19 estão na mão de hospitais públicos em Porto Alegre, no Clínicas e no Conceição, ou seja, a importância do SUS é total.

CP - Quais as principais características do quadro clínico dos pacientes da Covid-19? O que os diferencia dos demais internados que demandam leitos de UTI, por exemplo, principalmente com relação ao tempo de internação e da agressividade da doença?

NC - Eles evoluem muito rápido. No primeiro momento parece algo que vai ter um controle, e em questão de horas eles podem piorar rapidamente e pioram gravemente, precisa de padrões de ventilação mecânica como a gente considera pesados, não é uma ventilação mecânica normal de pós-operatório, bastante sedativo para ventilar melhor os pacientes, muitos deles precisam passar pela “manobra de prona”, em que é preciso virar o paciente de barriga pra baixo para ventilar melhor os pulmões, é um negócio super complicado de fazer e ainda tem os pacientes que nem isso consegue segurar o pulmão, e precisam entrar em situação de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), e o Clínicas já precisou colocar pelo menos cinco pacientes em ECMO. É bem complicado, são pacientes que requerem muito recurso tecnológico, muita medicação, muita gente para lidar com eles, e realmente são tempos prolongados de permanência na UTI, de ventilação mecânica, e com uma mortalidade alta. Uma coisa é a mortalidade geral da Covid-19, que estamos vendo que no Sul está em torno de 2,4 para cada 100 mil habitantes, mais do que influenza, mas quando a gente olha para o paciente que vai para a UTI, ele tem uma mortalidade maior do que o paciente não Covid que está na UTI, e aí estamos falando de 20% de mortalidade mais ou menos. Para cada 100 pacientes, 20 morrem. Isso é muito, e mesmo assim esses são os números que a gente tem, bastante comparáveis com o que já tem relatos da literatura de hospitais internacionais que já estão publicando as suas experiências. Se a gente olha a nossa faixa etária, a média dos nossos pacientes em UTI está em torno de 59 anos de paciente em UTI, não estamos falando de uma média etária acima de 80.

CP - Como tem sido a rotina destes atendimentos? E sobre o aumento da demanda, como isso tem sido observado do início da pandemia até agora? Como está a capacidade do hospital? De que forma vocês avaliam a questão dos funcionários, por conta da transmissão interna, visto que os profissionais da saúde são os mais expostos.

NC - A gente está fazendo processos seletivos ainda, tentando buscar mais profissionais especializados, está difícil, as pessoas estão se contaminando e precisando ser afastadas. Estamos trabalhando no limite do que seria uma proporção de pacientes em relação à equipe assistencial composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos. A proporção seria de um médico para cada 10 pacientes, só que esses pacientes demandam muito. Quando um médico fica sozinho nos clusters da UTI, onde estão 10 leitos, cada um em quarto separado, é muito pesado. A gente preferiria ter dois médicos para cada 10 pacientes, fora os profissionais da enfermagem que são dois ou três para cada 10 pacientes. Talvez as proporções não se mantenham, porque não estamos conseguindo novas pessoas. Isso desgasta muito as equipes, está todo mundo muito cansado. São plantões de 12 horas ou até 18 horas. Acontece de termos “furos” na escala porque algum profissional testou positivo para a Covid-19, está muito tenso. É o que se viu em outros lugares do mundo. Estamos chamando voluntários para ajudar em algumas outras tarefas dentro da UTI, para tentar segurar a onda, porque estamos exatamente no meio do furacão. Não sabemos se é o pico, cada dia a gente acha que é o pico e no outro dia aumenta a demanda. Está muito ruim, não queríamos passar por isso, achamos que se fez um trabalho muito grande para tentar organizar, acho que teve um esforço muito grande da sociedade também entre março e abril, é uma pena a gente ver o que pode acontecer logo ali, de paciente não ter UTI, de paciente ficar sendo ventilado em emergências, em sala de bloco cirúrgico como soubemos que em outros lugares aconteceu. Gostaríamos de zelar para manter um padrão, para conseguir alocar os pacientes bem acomodados na UTI, mas não sei por quanto tempo vamos manter isso. Quando tu esgaça a equipe, a qualidade do cuidado necessariamente vai baixar também, vemos com muita preocupação o que pode estar acontecendo ali na frente se a gente não conseguir conter a onda de novos casos todo dia. Essa é a única variável que pode mudar, porque tudo o que fazemos de expandir leito, dois dias depois já se mostra insuficiente. Isso tem uma finitude.

CP - O risco de colapso do sistema de saúde pode estar próximo?

NC - Pode, né. Estamos vendo as previsões da Prefeitura vem se mantendo, estamos entre o terceiro e o quarto nível do Plano de Contingência, que deve se esgotar até o final do mês e aí eu não sei bem onde a Prefeitura vai conseguir mais leitos para pensar em poder, no último nível, ter 500 leitos de UTI na Capital. Isso é colapso total. Se for analisar tecnicamente, quando a gente vê 41 pacientes esperando transferência para UTIs, sabendo que as UTIs estão trabalhando acima dos 90%, isso tecnicamente é um colapso pra quem está no setor de regulação de leitos, recebendo os pedidos de vaga de transferência. O paciente que fica esperando horas em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) para ser transferido porque não tem a vaga, é um paciente que quando chegar, vai chegar muito mais grave. O paciente que precisa de UTI, precisa agora. E agora não temos leito. Tem que dar uma alta, fazer alguma escolha. Alguém tem que sair. Já se está trabalhando em um limite de colapso e exaustão do sistema. O dia a dia já é de um sistema colapsado no sentido mais técnico. não está acontecendo aquilo das pessoas morrerem na calçada, não queremos ver isso, não fomos treinados para isso, mas o sistema está saturado.

CP- De que forma a sociedade poderia colaborar para evitar uma sobrecarga ainda maior sob a rede hospitalar? Como frear o avanço da disseminação do novo coronavírus?

NC - Acho que a sociedade tem que entender, temos que conseguir conversar com a sociedade sempre que possível e explicar o que está acontecendo, que as coisas são efetivamente verdadeiras, que as portas de entrada dos hospitais para a Covid-19 estão lotadas. É só ver as Unidades Básicas de Saúde (UBS), as tendas de atendimento de síndromes gripais, está tudo confluindo para essa fotografia, temos que mostrar para a sociedade que tem um parcela importante da nossa responsabilidade para diminuir a circulação desse vírus. Isso significa não estar aglomerado, não promover reuniões, sempre usar a máscara, higienizar todas as superfícies e as mãos frequentemente, evitar circulação. Entendo perfeitamente os dilemas envolvidos com isso, mas é o que precisa ser feito para que a gente possa conter a propagação do vírus, além da testagem. A ampliação de testagem, identificação de positivos, isolamento dessas pessoas e de seus contatos por 14 dias, isso é uma forma também de conter a disseminação da doença. Se eu me contamino, eu tenho que ficar 14 dias quieta, esperando passar. Se alguém teve contato comigo, essa pessoa também tem que ficar isolada, e a gente pode testar mais. A estratégia da Prefeitura de aumentar a testagem ela é muito boa, de as pessoas terem acesso ao teste e fazerem o isolamento, isso é importante. Foi assim que a Alemanha conseguiu controlar aos níveis que conseguiu, com testagem em massa, isolamento, distanciamento, hoje eles voltaram à vida “mais normal” talvez de todos os países europeus. A ampliação da testagem só iniciou agora pela questão de disponibilizar a compra dos insumos. Essa aquisição não foi fácil, pelo que eu entendi. E também acho que ficou uma energia grande e importante focada na ampliação das UTIs, mas imagina se não tivesse o que tem de leito de UTI hoje em Porto Alegre, que é uma das cidades que tem maior densidade de leitos de UTI, antes e agora também, acho que foi importante, mas as questões das testagens, elas poderiam ter ajudado se tivessem chegado um pouco mais cedo, mas chegaram agora e vamos tentar fazer uso delas e fazer uma boa estratégia.

CP - Com relação às experiências observadas em outros países e até mesmo em outros estados brasileiros, como você avalia o avanço da pandemia em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul?


NC - A gente precisou desse tempo para se organizar, sempre vai ter uma crítica aqui e ali, de que talvez pudesse ter relaxado mais cedo por um tempo. Não se parou de trabalhar o tempo inteiro preparando a estrutura. Se tivesse que fazer alguma coisa mais precoce, seria a testagem. Os países que foram melhores, foram os países que testaram mais e têm uma cultura mais distanciada de comportamento, coisa que a gente não tem aqui. Somos muito efusivos e tudo isso é complicado. E na ausência de uma testagem mais massiva, poderíamos ter feito algo diferente. Acho que o preparo de UTIs, se não tivesse sido feito o que foi feito, já estaríamos em uma catástrofe impensável, que foi o que vimos na Espanha, na Lombardia, não queremos aquilo. Os países que mais sucesso tiveram, isolaram rapidamente os positivos, como a Nova Zelândia e países menores também. A Alemanha, que é um país populoso no meio da Europa, é mais emblemático nesse sentido e conseguiu ter um controle razoável com ampla testagem e  isolamento, mas também com uma rigidez de conduta da sociedade muito grande e muito recurso tecnológico, muito dinheiro.

CP- Como tu avalia o quadro atual da pandemia?

NC - Estamos em uma situação muito grave, todo dia experienciando novos casos. Não temos ainda nenhum sinal de arrefecimento, acho que temos que falar um pouco mais das repercussões disso nos profissionais de saúde. Andamos muito essas semanas, atendemos muito pacientes, e isso já representa um peso muito grande para as equipes. tudo aquilo que teve no início, de palmas na janela, estava na hora de tentar puxar de novo isso. Nas últimas cinco semanas o desgaste das equipes tem sido muito grande, para quem está na linha de frente e isso está muito pesado. Não vemos perspectiva de melhora, e vendo gente que precisa se afastar o tempo todo e deixando, obviamente, mais pesado para quem fica. É uma equação muito ruim. O momento da pandemia no Sul está sobrecarregando o sistema de saúde como um todo, embora eu ache que o epicentro no Estado é a Região Metropolitana de Porto Alegre, pois temos que olhar para um contingente de 4,4 milhões, não é só a Capital. E ver como essa área toda poderia ter uma distribuição boa de realocação de pacientes, para equilibrar um pouco, e ter todos os munícipes com a mesma mensagem e tentando ter uma postura um pouco diferente, o que eu sei que é muito difícil porque a sociedade por um lado está cansada, pessoas não acreditam, pressões de outras naturezas, empresariais, entre outras. As pessoas do setor produtivo com as suas dificuldades, é muito difícil colocar todos os municípios a entenderem oq está acontecendo com Porto Alegre, que sempre foi o ponto de referência, ninguém está dizendo que não tem que ser, sempre foi, mas no momento da pandemia todos deveriam adotar comportamento parecidos, porque a repercussão acaba sendo maior aqui.

CP - Acredita que o lockdown seria a única solução para o contexto atual?

NC - É muito difícil entrarmos em um lockdown se a sociedade não estiver convencida da importância do lockdown. E temos que definir as bases conceituais sobre o que estamos chamando de lockdown, se tem que ser homogêneo. Precisa de uma série de definições. Para mim falta um entendimento mais coletivo da necessidade de diminuir drasticamente a circulação das pessoas, o ideal é que não fosse com medidas proibitivas, que fosse uma coisa de as pessoas perceberem que cada um faz a sua parte, mas talvez tenha que ser uma coisa mais forte, só não sei dizer como. É preciso haver um entendimento e um empoderamento do gestor para fazer isso, mas é preciso de alguma maneira diminuir a circulação para diminuir a propagação do vírus. É a variável que tem que mexer na equação. Em São Paulo o prefeito fez aquilo de emendar os feriados, tem várias formas, aí é uma questão do gestor desenhar a sua fórmula, mas o que não pode é continuar a circulação de vírus dessa maneira, não tem como o sistema dar conta. A gente bate nessa tecla.

CP - Como vocês estão trabalhando com relação aos medicamentos. Há algum mais promissor?

NC - Não tem nada muito promissor, tanto que os protocolos do Clínicas são de suporte, de tratar os problemas que aparecem. Tem um ensaio clínico com dexametasona, que tem algum benefício em diminuir tempo de paciente em ventilação mecânica e tempo de permanência em UTI, parece que ali tem alguma evidência, fora isso não, não existem estudos que recomendem que institucionalmente devemos fazer de uma forma ou de outra. Atualmente estamos tratando sintomas e controlando a situação clínica.

CP - Qual o teu recado para a sociedade, como diretora-presidente de um dos hospitais referência para atendimento de pacientes com a Covid-19 em Porto Alegre? 

NC - Um hospital de referência como o Clínicas, dedicado muito para o tratamento dos pacientes com a Covid-19, está fazendo o melhor que pode, tendo equipes extremamente capacitadas passando por um momento de sobrecarga muito grande, mais pacientes chegando, mais e mais demanda para pacientes de UTI. O que nós pedimos para a sociedade é entender que esse fato é absolutamente verdadeiro, ter um ou dois leitos disponíveis não nos isenta de entender que a demanda é muito maior do que isso. São pacientes que precisam de um leito rápido, a tomada de decisão é feita turno a turno, o meu apelo, a nossa conversa sempre é mostrar que cada um pode fazer a sua parte e a nossa parte é nos restringirmos ao máximo da circulação, usar máscara, higienizar mãos e superfícies, ao menor dos sintomas se isolar, ficar alerta para pessoas que possam ter algum sintoma e se isolar também, fazer mesmo o auto isolamento, já que ainda não temos uma política de testagem em massa implementada que pode ajudar. É uma pandemia, ela é um fenômeno sistêmico na sociedade e, como sociedade, cabe a nós exclusivamente tentar contê-la. 

 


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