"BABILÔNIA" (Babylon)

"BABILÔNIA" (Babylon)

O filme é uma homenagem do diretor Damien Chazelle aos primórdios de Hollywood, nos loucos anos 1920

Chico Izidro

Margot Robbie rouba a cena como a atriz Nellie LaRoy, uma garota caipira, sem classe e sem limites

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"Babilônia", dirigido por Damien Chazelle, é situado no final dos loucos anos 1920, quando Hollywood passava por um período de grande mudança, com a transição do cinema mudo para os filmes falados. Sim, uma grande referência e homenagem ao clássico "Cantando na Chuva" (1952). Na história, acompanhamos a vida de vários personagens que fazem ou querem fazer parte da indústria cinematográfica. 
Os principais são Manny Torres (Diego Calva), um esperto imigrante mexicano, que de faz tudo, acaba ascendendo tanto socialmente quanto financeiramente, e Nellie LaRoy (Margot Robbie), uma atriz sem classe e sem limites, mas um furacão com amplo domínio diante das câmeras, e que acaba se transformando em uma diva pop. Por outro lado, vemos Jack Conrad (Brad Pitt), um astro do cinema, e que acredita ser um italian lover, uma espécie de Rudolph Valentino, mas que está sendo engolido pelo fracasso. 
O filme tentar ser um retrato de excessos sobre os primórdios de Hollywood, um local cheio de excessos e selvageria. Naquela época, era tudo feito de forma quase artesanal, com os atores sendo controlados pelas empresas - e por isso, quando não davam mais lucro, chutados sem dó. O diretor Chazelle quer levar o espectador a uma viagem caótica, motrando um período com abundância de festas, drogas e sexo entre as estrelas, sem poupar  cenas escatológicas e de excesso. 
"Babilônia" tem uma primeira parte muito boa, onde vamos conhecendo cada um dos personagens. Mas na segunda metade do longa (ele tem mais de 3 horas de duração), há uma perda de ritmo, e alguns momentos dispensáveis. Mas é um bom filme, uma verdadeira homenagem ao cinema, principalmente ao começo dele. 
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=RGaRfUtTJFc

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