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"007 - Sem Tempo Para Morrer" (007 - No Time To Die)

Vigésimo quinto filme da franquia marca a despedida de Daniel Craig como o espião a serviço da Rainha

Daniel Craig se despede do personagem 007, ao lado da linda Léa Seydoux
Daniel Craig se despede do personagem 007, ao lado da linda Léa Seydoux Foto por: Universal Pictures / Divulgação / CP

"007 - Sem Tempo Para Morrer" (007 - No Time To Die), dirigido por Cary Joji Fukunaga, é o 25º título da franquia do espião a serviço da Rainha, e marca a despedida de Daniel Craig do papel do agente. E não dá para dar spoiler, mas é um final melancólico. 

No longa, e põe longa nisso, pois são 2h43min - poderia ter meia-hora a menos que ficaria de bom tamanho -, Bond está aposentado na Jamaica, longe de tudo e de todos, depois de se separar de sua amada, Madeleine (Léa Seydoux), quando é procurado pelo amigo da CIA, Felix Leiter (Jeffrey Wright). Eles têm de capturar um cientista russo, que trabalhava para o MI6 e foi sequestrado, pois carrega uma poderosa arma química. Ao saber que foi substituído por uma garota como o espião de número 007, Nomi (Lashana Lynch), decide aceitar a missão, e isso vai trazer coisas do passado para a sua vida. Aliás, a atriz incorpora muito bem o papel de nova espiã com poder de matar e dispara uma resposta excelente quando se vê criticada: “007 é só mais um número”.

Aos poucos, os dois começam a se entender, pois sabem que devem derrotar um inimigo em comum, o terrorista internacional Lyutsifer Safin (Rami Malek), que com a arma química é capaz de matar usando o DNA da vítima. 

"007 - Sem Tempo Para Morrer" é um filme do espião em novos tempos. As mulheres passam a ter presença mais forte, e não são mais vistas como puros personagens para entretenimento de James Bond, as tais Bond Girls, que ele usava e depois abandonava. E até o próprio espião é mostrado como uma pessoa mais frágil e humana, e não tão sedutor e mulherengo como nas versões dos anos 1960, 1970 e 1980. 

E as cenas de ação seguem espetaculares, muitas inverossímeis. E os capangas dos vilões são completamente incompetentes, pois não conseguem acertar um único tiro nos mocinhos…E como escrevi antes, o filme poderia ter meia-hora a menos, e dar mais espaço para a agente cubana Paloma (interpretada pela bela Ana de Armas), que surge ajudando James Bond em Santiago de Cuca, fica 10 minutos na tela, para deleite dos espectadores e depois some, dando apenas um tchau. 

No final das contas, mesmo que com um desfecho triste para o 007, é um filme divertido, que traz muitos elementos clássicos da franquia iniciada lá atrás, com Sean Connery, e aponta bons caminhos para o surgimento de um novo James Bond. 

Trailer no YouTube: https://youtu.be/80k_qAs4xdQ

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