“Espiral: O Legado de Jogos Mortais” (Spiral: From the Book of Saw)

“Espiral: O Legado de Jogos Mortais” (Spiral: From the Book of Saw)

Filme mostra assassino imitando crimes do serial killer JigSaw

Chico Izidro

Assassino fã de JigSaw usa como máscara uma cabeça de porco, e quer se vingar de policiais

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“Espiral: O Legado de Jogos Mortais” (Spiral: From the Book of Saw), dirigido por Darren Lynn Bousman, que também esteve no comando dos filmes 2, 3 e 4 longas da saga original, é mais um thriller de investigação policial, só que usando a estrutura de “Jogos Mortais” como inspiração. A trama surgiu de uma ideia do ator e comediante Chris Rock, fã da cinessérie. E ele interpreta o detetive Ezekiel "Zeke" Banks (Chris Rock), reconhecido por ter revelado um esquema de corrupção policial na delegacia onde trabalha, e por isso sofre o boicote de seus colegas.

Então ele recebe como parceiro, o novato William (Max Minghella, da série The Handsmade Tale), e os dois têm de investigar uma série de assassinatos na trilha de um possível imitador do maníaco JigSaw, que também gosta de brincar com suas vítimas, as convidando para jogar o jogo onde se não seguirem as regras, acabam morrendo de forma violenta. A coisa começa a ficar mais pesada quando Zeke detecta que a série de assassinatos visam os seus colegas de delegacia, e incluindo o seu pai, o ex-chefe de polícia aposentado Markus Banks.

Desta vez, o personagem Jigsaw (Tobin Bell, que morreu no capítulo final da série) não está presente. Com uma mente brilhante para criar armadilhas mortais, agora, ele foi substituído por um fã, que usa dos mesmos recursos (mensagens cifradas, o conhecido boneco e engenhosos quebra-cabeças), cuja vingança está focada num distrito policial. E ele usa como máscara uma cabeça de porco - a imagem faz sentido pelo significado – policiais são chamados pejorativamente de “pigs” (porcos) na língua inglesa.

O filme é repleto de flashbacks e com roteiro que segue regras do thriller policial, com várias viradas na trama, trazendo clichês, mas que são um deleite para o espectador, que se prestar atenção, vai sacar logo a identidade do assassino. Afinal, tudo se trata de vingança.

Chris Rock (recorrente em comédias e criador do seriado Todo Mundo Odeia o Chris), se esforça e tem sucesso no papel de Zeke, sem apelar para as piadinhas. Outro nome de peso é Samuel L. Jackson, no papel do pai do investigador. E de presente, a beleza Marisol Nichols como a chefe de polícia Angie Garza – no meio de tanta violência e sangue, um colírio para aliviar a tensão.

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