“Enquanto Estivermos Juntos” (I Still Believe)

“Enquanto Estivermos Juntos” (I Still Believe)

Drama conta tragédia na vida pessoal do cantor cristão Jeremy Camp

Chico Izidro

Jovens religiosos se apaixonam em dramalhão musical

publicidade

Sempre tento fugir de filmes com temática religiosa, pois os considero apelativos e exagerados. Mas decidi assistir a “Enquanto Estivermos Juntos” (I Still Believe), direção de Andrew Erwin e Jon Erwin, que fala sobre a vida real do cantor norte-americano de Rock cristão Jeremy Camp, seu começo de carreira e junto uma tragédia pessoal. O músico é interpretado por KJ Apa, do seriado Riverdale.

Camp é filho de um pastor, vivido no filme por Gary Sinise (do finado seriado CSI New York), e é um bom músico e aos 20 anos sai de sua cidadezinha para estudar numa universidade na Califórnia, onde conhece a jovem Melissa Henning (Britt Robertson, de O Domo), quase uma fanática religiosa. Os dois se apaixonam, e é quando surge a tragédia, pois a garota é acometida por um câncer agressivo, e passa a ter pouco tempo de vida, já que os tratamentos são ineficazes, e a metástase toma conta de seu corpo, Então Jerome decide casar com Melissa, mesmo que os dois tenham pouco mais de 20 anos. Sendo os dois religiosos, passam a acreditar que deus vai curá-la.

E dê-lhe drama com cenas de rezas coletivas, famílias de comercial de margarina. Todo mundo é bonzinho, compreensivo. Para pessoas religiosas, até pode funcionar. Mas aviso: rezar não adianta...em determinado momento, pai e filho conversam e o primeiro diz: “deus não me ouve, eu rezo, peço as coisas e não sou atendido”. Aviso para o músico: “olha aí, deus não existe, não tem como ele te ouvir”.

Leia demais posts do blog


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895