"Depois de Ser Cinza"

"Depois de Ser Cinza"

Dirigido por Eduardo Wannmacher, filme gaúcho aborda de forma sofisticada relacionamentos amorosos no mundo contemporâneo

Chico Izidro

Na Croácia, Raul (João Campos) cruza com a Isabel (Elisa Volpatto), cuja vida também passou por problemas

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Com direção de Eduardo Wannmacher e roteiro de Leo Garcia, "Depois de Ser Cinza" é narrado a partir de três mulheres que se envolveram com o mesmo homem, Raul (João Campos). Isabel (Elisa Volpatto), Suzy (Branca Messina) e Manuela (Silvia Lourenço) fizeram parte da vida do rapaz em momentos e lugares diferentes. A trama tem como palco cidades distantes, como Porto Alegre, no Brasil, e Dubrovnik, Zadar e Zagreb, na Croácia. 
No país do leste europeu, Raul cruza com a Isabel (Elisa Volpatto), cuja vida também passou por problemas. Os percalços a transformaram em uma mulher desconfiada e fugitiva. Em terras brasileiras, o jovem este envolvido romanticamente com Suzy (Branca Messina) e Manuela (Sílvia Lourenço). A vida de Raul é tratada com mistério, com idas e vindas no tempo. E por meio dos três, o filme se propõe a fazer um relato dos relacionamentos contemporâneos. 
“As pessoas fazem escolhas que culminam em transformações pessoais, profissionais e emocionais. É uma história de quatro pessoas que trazem bagagens distintas, que permitem diferentes identificações. O inconformismo que move a história de cada um e cada uma, reforça a jornada emocional que está presente na obra”, afirmou o diretor Wannmacher.
De acordo com  ele, o filme encontra sua força no trio de atrizes que interpreta personagens marcantes. “Elas tomaram decisões sobre toda a construção física e emocional das protagonistas. Com isso, surgiram mudanças e improvisos ao longo das filmagens, o que é estimulante e traz vida para o filme. A liberdade criativa impacta na interpretação e aparece na tela. Acima de tudo, busquei criar um ambiente de confiança e diálogo com elas, durante todo o projeto”, analisou o diretor.
Wannmacher foi convidado para o filme pelo produtor Frederico Mendina, e trabalhou com o roteirista Leonardo Garcia na construção do projeto há mais de 15 anos. “Dirigir um filme a partir de outro roteirista é sempre complexo, pois ambos têm visões diferentes. Eu fui moldando o roteiro durante a escrita, mas sempre respeitando a essência do que foi criado pelo Leo Garcia. Os personagens são dele e a trama também. E durante a filmagem, o roteiro toma vida e voa por conta própria, pois envolve outras pessoas a partir daí”, concluiu. 
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=Yw1QciZjhhk

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