Kwid elétrico
A partir de 2035 metade das vendas no Brasil será de veículos eletrificados
publicidade
O Kwid elétrico direcionado foi apresentado nesta quinta-feira na virtualidade ao mercado brasileiro, ainda muito distante desta tecnologia na falta da estrutura. Nos países desenvolvidos os governos se associam à iniciativa privada com bilhões de dólares necessários à formação da infraestrutura de recarga que também será reduzida gradativamente na medida em que as baterias ganham maior autonomia.
Na apresentação do Kwid eletrificado, o vice-presidente comercial da Renault do Brasil, Bruno Hohmann, salientou que no país o carro elétrico está restrito aos early adopters, os primeiros a adotarem as novidades. Um early adopter não se constrange em gastar mais de R$ 500 mil por um SUV elétrico. E compra o elétrico não porque seja carbono zero, mas porque a novidade alimenta o ego. É lógico que esta filosofia serve aos primeiros passos do carro elétrico, não a um futuro caminho sólido no mundo.
As pesquisas realizadas por consultorias internacionais mostram que a partir de 2035 metade das vendas no Brasil será de carros elétricos. No mundo, em 2035, a comercialização dos veículos que são carregados na tomada atingirá 80%. Segundo Hohmann, os clientes serão jovens urbanos com renda elevada, mulheres e homens bem informados e adeptos da proteção ambiental. Também o cliente sênior, da faixa dos 50 anos para cima, que não deseja ser ultrapassado pela modernidade. O status, para o executivo, estará “colado” ao carro elétrico. E os preços destes modelos baixarão rapidamente dada a expansão geométrica do mercado de eletrificados no mundo.