Saúde pede que grupos prioritários que receberam AstraZeneca tomem vacina bivalente
Imunizante protege contra a cepa original do vírus causador da doença; AstraZeneca deixou de ser produzida em outubro de 2022
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O Ministério da Saúde recomenda que pessoas que compõem o chamado público prioritário contra a Covid-19 e receberam doses da vacina da AstraZeneca reforcem a imunização com a vacina bivalente, que protege contra a cepa original do vírus causador da doença e outras variantes.
A vacina da AstraZeneca deixou de ser produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em outubro de 2022 devido à baixa demanda pelo produto.
Fazem parte do grupo prioritário pessoas que correm risco de evoluir para casos graves da doença, como idosos a partir de 60 anos, pessoas que vivem e trabalham em instituições de longa permanência, imunossuprimidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, gestantes e puérperas, pessoas com deficiência, entre outros.
"Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda o reforço com a vacina bivalente para o público prioritário. Até o momento, mais de 8 milhões de doses já foram aplicadas", disse a pasta, em nota.
De acordo com a pasta, pessoas que não estão no grupo prioritário podem continuar o esquema de vacinação com vacinas monovalentes, que estão disponíveis para o público a partir de 6 meses de idade. Segundo o ministério, elas são "igualmente seguras e eficazes para a população".
"O Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação para resgatar na população brasileira a confiança nas vacinas para que o Brasil volte a ser referência mundial em altas coberturas vacinais. A pasta reforça que as vacinas são seguras, eficazes e salvam vidas."