Não há mandante nem organização criminosa por trás das mortes de Dom e Bruno, diz PF
Corporação informou que as buscas pelo barco utilizado por pescadores continuam
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A Polícia Federal do estado do Amazonas informou que não há “mandante nem organização criminosa por trás” das mortes do indigenista Bruno Pereira e pelo jornalista Dom Phillips. “As investigações também apontam que os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito. Por fim, esclarece que, com o avanço das diligências, novas prisões poderão ocorrer”, anunciou a corporação.
As buscas pela embarcação utilizada por Bruno Pereira e Dom Phillips continuam, segundo a corporação. Os trabalhos contam com apoio dos indígenas da região e dos integrantes da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Unijava).
A PF informou que "as investigações prosseguem e há indicativos da participação de mais pessoas na prática criminosa. As investigações também apontam que os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito. Por fim, esclarece que, com o avanço das diligências, novas prisões poderão ocorrer".
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A confirmação de que "remanescentes humanos" haviam sido encontrados durante as investigações foi anunciada pelo ministro da Justiça, Anderson Torres, nas redes sociais. Segundo a Polícia Federal, Amarildo dos Santos, um dos pescadores detidos, confessou ter matado Dom e Bruno, esquartejado os corpos e ateado fogo neles. Ele também indicou a área onde estavam os corpos, a mais de 3 quilômetros do local do crime.
Após encontrar os restos mortais nos locais onde buscavam o jornalista e o indigenista, no Vale do Javari, no Amazonas, a Polícia Federal se concentra agora em descobrir a dinâmica do crime.