Sangue achado em lancha de suspeito não é de Dom; teste com DNA de Bruno é inconclusivo
Polícia Federal informou, ainda, que não foi possível confirmar, em perícia, que vísceras encontradas são humanas
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A Polícia Federal informou nesta quinta-feira (16) que o sangue encontrado na lancha que pertencia ao pescador Amarildo da Costa, no Amazonas, não é do jornalista Dom Phillips. Uma análise genética descartou a presença de DNA do comunicador nas amostras. Além disso, a corporação informou que uma análise preliminar apontou como inconclusiva a presença de material genético do indigenista Bruno Pereira nos vestígios.
"Das amostras coletadas no barco do suspeito foi obtido um perfil genético completo, de indivíduo do sexo masculino. Confrontando-o com os perfis genéticos de referência dos desaparecidos, o Instituto Nacional de Criminalística excluiu a possibilidade desse vestígio ser proveniente de Dom Phillips. A possibilidade de ser originada de Bruno restou inconclusiva, sendo necessária a realização de exames complementares", informou a PF, em nota.
De acordo com os investigadores, o material orgânico encontrado na região, que seria um estômago, não apresentou resultado compatível com DNA humano. No entanto, os peritos esclareceram que o resultado pode ter sido influenciado pela degradação da amostra.
"Quanto às vísceras encontradas no rio, apesar da compatibilidade com origem humana na análise macroscópica, não foi detectado DNA humano. Esse resultado pode ser devido à degradação do DNA autossômico ou à origem não humana da amostra, segundo os peritos", completou a corporação.