Empresa de seguranças envolvidos na morte de João Alberto está regular, diz PF
Última fiscalização ocorreu no final do mês de agosto deste ano
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A Polícia Federal do Rio Grande do Sul emitiu um parecer sobre a morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, morto na noite dessa quinta-feira dentro de um hipermercado de Porto Alegre. A Corporação se manifestou para explicar a situação da empresa de segurança privada que emprega dois dos envolvidos nas agressões e no assassinato. De acordo com a PF, a companhia estava com a situação regular junto ao órgão.
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Conforme a PF, a empresa de segurança foi fiscalizada no dia 28 de agosto deste ano e, na época da verificação, não foram constatadas irregularidades no funcionamento. Um dos homens que aparece agredindo Freitas é vigilante profissional, com Carteira Nacional da categoria, o que autoriza a abordagem de contenção. No entanto, a Corporação alertou que não tem o registro do vínculo dele com a companhia contratante.
Dessa forma, o documento que o agressor possui será suspenso. O segundo homem que também participa do crime não tem a carteira de vigilante. Por conta do episódio, a PF irá realizar uma nova fiscalização na empresa de segurança. Se irregularidades forem encontradas no local, a PF poderá proceder para autuação do estabelecimento e suspender o funcionamento.