Escolas recebem proteção da Brigada Militar em todo o Rio Grande do Sul

Escolas recebem proteção da Brigada Militar em todo o Rio Grande do Sul

Plano da BM é dar segurança e tranquilidade ao maior número de instituições possíveis no Estado

Correio do Povo

Serviço atuará também na produção de estudo, levantamento e mapeamento de ocorrências

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Os estabelecimentos de ensino amanheceram nesta terça-feira com a presença ostensiva da Brigada Militar em todo o Rio Grande do Sul. O objetivo é trazer tranquilidade e segurança à comunidade escolar devido aos boatos nas redes sociais de que ocorreriam ataques. Os policiais militares estão postados em frente às escolas ou realizam rondas nos estabelecimentos educacionais de cada cidade. 

“Faz parte de um esforço concentrado onde o foco da Brigada Militar está direcionado nas escolas”, resumiu nesta manhã o comandante-geral da corporação, coronel Cláudio dos Santos Feoli, à reportagem do Correio do Povo. Segundo ele, cerca de mil policiais militares do 1º BPChq, 2ª BPChq, 3º BPChq, 4º BPChq, 5º BPChq e 6º BPChq, do Comando de Polícia de Choque, estão também “focados nessa missão” e permanecem de prontidão para atender qualquer ocorrência.

Em Porto Alegre, a mobilização também pode ser vista desde as primeiras horas da manhã. “Planejamos para contemplar o maior número de escolas possíveis”, informou o responsável pelo Comando de Policiamento da Capital (CPC) da BM, coronel Luciano Moritz Bueno. “Outras patrulhas nossas irão contemplar na rotina do policiamento”, acrescentou.

Em um vídeo divulgado nessa segunda-feira, o comandante-geral da corporação, coronel Cláudio dos Santos Feoli, destacou que a Secretaria de Segurança Pública do Estado tem trabalhado de maneira transversal com a Secretaria Estadual de Educação e com o Ministério Público do Rio Grande do Sul para que “possamos monitorar as possíveis ameaças contra as escolas”. Segundo ele, as áreas de inteligência “monitoram as redes sociais e todas as possíveis manifestações em aplicativos”.

O coronel Cláudio dos Santos Feoli orientou as pessoas para que “não divulguem ameaças que, via aplicativo, podem trazer pânico público”. Ele lembrou ainda que o canal de denúncias continua sendo os telefones 190 e 181, além de ressaltar a importância da aproximação com os policiais militares para que “nós tenhamos uma rede de proteção coletiva” e “uma segurança efetiva para toda a população”.


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