"É urgente que países não envolvidos encaminhem negociação de paz", diz Lula sobre guerra na Ucrânia
Presidente tem encontro na China em março
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Neste dia em que a invasão da Ucrânia pela Rússia completa um ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi às redes sociais renovar os apelos de paz. Para o presidente, os países não envolvidos no conflito, como o Brasil, devem encaminhar uma negociação pelo fim da guerra.
No momento em que a humanidade, com tantos desafios, precisa de paz, completa-se um ano da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. É urgente que um grupo de países, não envolvidos no conflito, assuma a responsabilidade de encaminhar uma negociação para restabelecer a paz.
— Lula (@LulaOficial) February 24, 2023
No final de março, Lula vai à China e, na reunião bilateral com o presidente do país asiático, Xi Jinping, vai pedir a participação de Pequim - hoje aliada de Moscou - na negociação de paz.
A Ucrânia prometeu nesta sexta-feira a vitória contra a Rússia e afirmou que prepara uma nova contraofensiva. "Nós resistimos. Não fomos derrotados. E faremos todo o necessário para conquistar a vitória este ano", afirmou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em um discurso divulgado nas redes sociais. "A Ucrânia inspirou o mundo. A Ucrânia uniu o mundo", acrescentou, depois de chamar as cidades de Bucha, Irpin e Mariupol, cenários de crimes de guerra russos, de "capitais da invencibilidade".
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A China apresentou nesta sexta-feira um documento no qual reafirma sua postura sobre a invasão da Ucrânia, que inclui o respeito à soberania, um chamado ao diálogo e o rechaço ao uso de armas nucleares. Organizado em 12 pontos, o documento apresenta Pequim como um ator neutro que pede a ambas as partes que iniciem negociações de paz. Porém, esta neutralidade é questionada pelos Estados Unidos e outros aliados da Ucrânia.