Vítimas de terremoto na Turquia gravam vídeos pedindo socorro sob escombros

Vítimas de terremoto na Turquia gravam vídeos pedindo socorro sob escombros

Tragédia já contabiliza mais de 2,3 mil vítimas

AE

Tragédia já contabiliza mais de 2,3 mil vítimas

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Enquanto equipes de emergência tentam localizar e resgatar pessoas soterradas após o terremoto que matou mais de 2.300 pessoas em regiões da Turquia e da Síria, pedidos de socorro de vítimas aparentemente soterradas nos escombros comoveram e provocaram angústia em usuários das redes sociais.

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Os vídeos não puderam ser checados de forma independente pelo Estadão, mas autoridades tanto na Turquia quanto na Síria indicam que centenas de prédios colapsaram com o terremoto desta segunda-feira, 6, e que um número grande de pessoas ainda está soterrada nos destroços.

Um dos vídeos compartilhados por usuários em diferentes plataformas foi gravado pelo youtuber de games Firat Yayla, que utiliza virtualmente o nome CharmQuell, proprietário de uma canal com 570 mil inscritos na plataforma de vídeos. Ele fez dois registros em seus stories do Instagram nas últimas horas, em um local escuro, que não é possível de identificar. Segundo alguns usuários, ele também estaria debaixo dos escombros.

"Mãe, você está bem? Mãe, por favor, diga 'Eu me escondi debaixo da cama.' Por favor, ajude. Temos um prédio destruído", disse o youtuber, de acordo com uma tradução feita pela revista americana Newsweek. Em outro trecho, Yayla afirma que o local do prédio desabado (não fica claro se ele ou sua mãe estaria nele) fica localizado na província de Hatai, na fronteira com a Síria.

Outro relato, feito por um usuário chamado Mehmet Safa Karadana, repercutiu nas redes após ele filmar um espaço confinado, que também parece ser abaixo dos escombros, e compartilhar um endereço pedindo ajuda. De acordo com uma transcrição feita pelo jornal Gazete Baris, Karadana pediu ajuda para ele e sua mãe, que estariam presos no sétimo andar de edifício que colapsou. Ele também relatou que o local estaria enchendo de água.

Após detalhar o endereço onde estaria preso com a mãe, ele pede aos contatos: "quem tem o meu número (...), por favor mande para a Afada, ajuda urgente", referindo-se à Presidência de Gerenciamento de Emergências e Desastres do Ministério do Interior turco.

 

Foto: Sophie Ramis, Maria-Cecilia Rezende, Valentin Rakovsky / AFP

 


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