Autoridades russas pedem para Putin retirar civis do Sul da Ucrânia

Autoridades russas pedem para Putin retirar civis do Sul da Ucrânia

Responsáveis pela ocupação na região de Kherson fizeram pedido depois de contraofensiva e reconquista do território por Zelenski

R7 e AFP

Autoridades russas pedem para Putin retirar civis do Sul da Ucrânia

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As autoridades de ocupação russas pediram, nesta quinta-feira (13), ao governo de Vladimir Putin que retire os civis de Kherson, no sul da Ucrânia. A região, ocupada pelas tropas do Kremlim nas primeiras semanas de guerra, sofre uma contraofensiva dos soldados ucranianos.

"Pedimos que todos os habitantes da região de Kherson, que queira se proteger dos mísseis (ucranianos), migrem para outras" russas, disse via Telegram o chefe da administração de ocupação regional, Vladimir Saldo.

Em setembro, o governo Putin chegou a anexar oficialmente a região de Kherson à Rússia, mas a região passa pelo processo de reconquista de território pelo exército da Ucrânia. Há uma semana, o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, informou que as tropas recuperaram área relevante na região de Kherson. "Desde 1º de outubro, mais de 500 km² de território e dezenas de assentamentos foram libertados do falso referendo russo e estabilizados apenas na região de Kherson", declarou Zelenski no habitual discurso noturno.

Zelenski também destacou os "êxitos" alcançados no leste do país, confiando que se estenderão à região de Zaporizhzhia. "Chegará o dia em que falaremos também da libertação da Crimeia", ressaltou.

 

Ataques russos

A ofensiva russa, depois da destruição por uma explosão de uma ponte que liga a Crimeia ao sul da Rússia, continua nesta quinta-feira (13). Um bombardeio ucraniano atingiu um prédio residencial na cidade russa de Belgorod, perto da fronteira com a ex-república soviética, denunciaram as autoridades locais.

"As Forças Armadas ucranianas bombardearam Belgorod. A defesa antiaérea foi ativada. Há destruições em um prédio residencial", indicou no Telegram Viacheslav Gladkov, governador da região de mesmo nome, onde as hostilidades se intensificaram nas últimas semanas. "Informações sobre (potenciais) vítimas estão sendo verificadas", acrescentou, publicando fotos de escombros espalhados por uma rua e que danificaram um carro.

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