EUA anunciam sanções ao presidente Putin e ao ministro Lavrov
Uma proibição para entrar em território norte-americano estará entre as retaliações
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Os Estados Unidos vão impor sanções, assim como o Reino Unido e a União Europeia, ao presidente russo, Vladimir Putin, e a seu ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, anunciou nesta sexta-feira a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki. Uma proibição para entrar em território norte-americano estará entre as sanções, acrescentou.
Ela também afirmou, durante coletiva de imprensa, que um ataque contra o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, seria "um ato atroz" de parte dos russos.
EUA não acreditam em Putin aberto a negociar. A oferta da Rússia de manter negociações com a Ucrânia é pouco séria, afirmou o porta-voz da diplomacia norte-americana, Ned Price. "Vemos que Moscou sugere que a diplomacia se realize sob a mira de uma arma, quando as bombas, os disparos de morteiro e a artilharia de Moscou visam os civis", afirmou.
O ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, disse nesta sexta que a Rússia está disposta a negociar com a Ucrânia se o país, sob invasão russa, "depuser as armas". "Estamos dispostos a negociar a qualquer momento desde que as forças armadas ucranianas ouçam nosso apelo e deponham as armas", disse durante coletiva de imprensa em Moscou.
"O presidente (Vladimir) Putin tomou a decisão desta operação militar especial para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia para que, livres desta opressão, os ucranianos possam escolher seu futuro livremente", acrescentou, dando a entender que Moscou tinha a intenção de depor o governo.
Em resposta, o porta-voz do Departamento de Estado acusou a Rússia de ter realizado uma "diplomacia fingida" com o Ocidente para ganhar tempo e preparar sua operação militar.
"Queremos deixar claro ao presidente Putin que a diplomacia sob a mira de uma arma, a diplomacia coercitiva não é algo do qual vamos participar", acrescentou. "Não é algo que vá pôr fim a este conflito realmente e de forma duradoura", disse. "O que queremos é que a diplomacia tenha êxito".
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