"Precisamos de ajuda humanitária, combustíveis e armas", diz representante da Ucrânia no Brasil
Rússia iniciou ofensiva contra o país com forte armamento
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Diante do ataque militar Russo contra a a Ucrânia, o encarregado de Negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, afirmou, na manhã desta quinta-feira, que os ucranianos esperam que os países do mundo adotem uma posição mais forte como a condenação dos ataques russos.
Durante entrevista na embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoliy confirmou que os ataques começaram às 5h desta quinta em territórios temporariamente ocupados, de Donatsk e Luhanstk e regiões como a península da Criméia, e em cidades pacíficas ucranianas.
"Esperamos que os países condenem os ataques da Rússia e apliquem sanções mais severas. Além disso, precisamos agora de ajuda humanitária, combustíveis e armas defensivas para que o nosso povo possa se defender", disse Anatoliy Tkach.
O representante contou ainda que a população ucraniana está se preparando para responder aos ataques. "Estão se organizando na defesa territorial".
Milhares de moradores de Kiev começaram a deixar a capital da Ucrânia após Rússia iniciar a invasão a várias partes do país
— Correio do Povo (@correio_dopovo) February 24, 2022
🎥Ionut IORDACHESCU / AFPTV / AFP pic.twitter.com/YGsmm8QcEr
Reforço das tropas
A aliança militar ocidental Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) reforçará ainda mais a presença de tropas em seu flanco oriental, anunciou o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, nesta quinta-feira.
"Nos próximos dias e semanas, chegarão ainda mais (soldados), então vamos aumentar ainda mais e estamos aumentando nossa presença na porção leste da aliança", disse em Bruxelas.