China confina cidade de quatro milhões de habitantes para conter foco de Covid-19

China confina cidade de quatro milhões de habitantes para conter foco de Covid-19

Autoridades de Lanzhou afirmaram que a "entrada e saída de residentes" será controlada rigidamente

AFP

China confina cidade de quatro milhões de habitantes para conter foco de Covid-19

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As autoridades chinesas anunciaram nesta terça-feira (26) um confinamento na cidade Lanzhou, na região noroeste do país e com quatro milhões de habitantes, para conter um foco de Covid-19 a 100 dias do início dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim-2022. "Todos os bairros residenciais devem permanecer fechados e os deslocamentos estritamente controlados", anunciou o município, depois que a China registrou 29 contágios locais de coronavírus nesta terça-feira.

Apesar do número pequeno de novos casos na comparação com outros países, o governo chinês intensifica a vigilância no momento em que o país se prepara para receber os Jogos Olímpicos de Inverno em fevereiro de 2022. As autoridades de Lanzhou afirmaram que a "entrada e saída de residentes" será controlada rigidamente e limitada a compras essenciais ou atendimento médico.

As novas regras são adicionadas às ordens estritas de confinamento impostas a dezenas de milhares de pessoas no norte da China, enquanto o acesso a locais turísticos permanece restrito e os moradores foram aconselhados a não deixar suas cidades, exceto em caso de necessidade. O foco mais recente de coronavírus na China foi associado à contagiosa variante delta, com mais de 100 novos casos registrados na última semana.

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As autoridades de saúde advertiram que novos focos podem surgir com a ampliação dos testes de detecção nos próximos dias para combater o surto inicial, que está relacionado com um grupo de turistas locais. A cidade de Hong Kong também anunciou que vai endurecer ainda mais as restrições para entrada em seu território, que já estão entre as mais severas do mundo, para se alinhar com a China na luta contra o Covid-19.

O centro financeiro internacional, com um governo em tese semiautônomo, mas cada vez mais controlado por Pequim, já impõe uma quarentena obrigatória em hotéis de 14 a 21 dias para a maioria de seus viajantes. O isolamento permitiu controlar a pandemia quase por completo, mas é criticado por setores econômicos, preocupados com a competitividade da cidade.

As normas incluem raras exceções, especialmente para diplomatas ou grandes empresários autorizados a fazer o isolamento em casa, ou para determinados residentes de Hong Kong que chegam da China continental. "Em breve vamos anunciar que a maioria das exceções à quarentena ... serão canceladas", declarou a chefe do governo local, Carrie Lam, sem revelar mais detalhes.

confinamento na cidade Lanzhou, na região noroeste do país e com quatro milhões de habitantes, para conter um foco de covid-19 a 100 diasw do início dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim-2022. "Todos bairros residenciais devem permanecer fechados e os deslocamentos estritamente controlados", anunciou o município, depois que a China registrou 29 contágios locais de coronavírus nesta terça-feira.

Apesar do número pequeno de novos casos na comparação com outros países, o governo chinês intensifica a vigilância no momento em que o país se prepara para receber os Jogos Olímpicos de Inverno em fevereiro de 2022. As autoridades de Lanzhou afirmaram que a "entrada e saída de residentes" será controlada rigidamente e limitada a compras essenciais ou atendimento médico.

As novas regras são adicionadas às ordens estritas de confinamento impostas a dezenas de milhares de pessoas no norte da China, enquanto o acesso a locais turísticos permanece restrito e os moradores foram aconselhados a não deixar suas cidades, exceto em caso de necessidade. O foco mais recente de coronavírus na China foi associado à contagiosa variante delta, com mais de 100 novos casos registrados na última semana.

As autoridades de saúde advertiram que novos focos podem surgir com a ampliação dos testes de detecção nos próximos dias para combater o surto inicial, que está relacionado com um grupo de turistas locais. A cidade de Hong Kong também anunciou que vai endurecer ainda mais as restrições para entrada em seu território, que já estão entre as mais severas do mundo, para se alinhar com a China na luta contra o Covid-19.

O centro financeiro internacional, com um governo em tese semiautônomo, mas cada vez mais controlado por Pequim, já impõe uma quarentena obrigatória em hotéis de 14 a 21 dias para a maioria de seus viajantes. O isolamento permitiu controlar a pandemia quase por completo, mas é criticado por setores econômicos, preocupados com a competitividade da cidade.

As normas incluem raras exceções, especialmente para diplomatas ou grandes empresários autorizados a fazer o isolamento em casa, ou para determinados residentes de Hong Kong que chegam da China continental. "Em breve vamos anunciar que a maioria das exceções à quarentena ... serão canceladas", declarou a chefe do governo local, Carrie Lam, sem revelar mais detalhes.


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